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Na volta da Copa, Flamengo vende três e tem pressa para substituir Vinicius Júnior

O recesso no futebol do país para a disputa da Copa do Mundo teve mais…

O recesso no futebol do país para a disputa da Copa do Mundo teve mais perdas do que chegadas no Flamengo. Até o momento, o líder do Campeonato Brasileiro negociou três jogadores e contratou apenas um. A pressa agora está em definir o substituto de Vinicius Júnior, que se transferiu para o Real Madrid.

Além da saída de Ederson, que teve o contrato encerrado, o Flamengo vendeu ainda Felipe Vizeu, para a Udinese, e Jonas, para o Al-Ittihad, da Arabia Saudita. O Olympiacos segue de olho em Willian Arão, mas ainda não apresentou nova proposta depois que a primeira foi rejeitada pelo Flamengo. Outra situação incômoda está relacionada ao peruano Paolo Guerrero, que joga amparado por um recurso no Tribunal Federal Suiíço, mas foi punido pela CAS (Corte Arbitral do Esporte) por doping. O contrato do jogador com o Flamengo acaba em 10 de agosto.

Apenas o centroavante colombiano Fernando Uribe foi contratado durante o recesso. Ele estava no Toluca-MEX e chega com a boa média de quase um gol a cada dois jogos na carreira. Reforço já por conta da provável ausência de Guerrero e da venda de Vizeu, o atacante é cotado para entrar na equipe titular em curto espaço de tempo. O resto do elenco tem boa avaliação da diretoria. A substituição de Vinicius Júnior, no entanto, é um problema. No grupo, o Flamengo tem Marlos Moreno, Geuvânio e Berrío para isso. Mas se chegou ao denominador comum de que um novo nome é necessário para o setor.

A direção pretende negociar tal aquisição por até R$ 30 milhões de forma parcelada. O holandês Ryan Babel ficou pelo caminho. A bola da vez voltou a ser o brasileiro Vitinho, do CSKA. O problema, como sempre, está nos altos valores envolvidos. O Flamengo tem pressa e sabe que poderá ser obrigado a esticar a corda. Os esforços estão voltados para a chegada de um nome que substitua Vinicius Júnior. Resta saber quanto tempo o Rubro-negro ainda precisará para isso. No papel, pelo menos, o time retorna aos compromissos oficiais enfraquecido. Colocar em risco o que foi construído não passa pela cabeça da torcida e dos dirigentes. Os próximos dias serão mais do que decisivos nesse sentido.