Nepotismo da bola
Até quando treinadores terão parentes e amigos como assistentes?
Treinadores não se acanham em levar para os clubes onde atuam parentes e amigos para o cargo de auxiliar técnico, principalmente filhos e irmãos. Isso onera o orçamento das equipes, quase sempre sem nenhum retorno prático e não raramente com altos salários. Até o técnico da Seleção Brasileira, Tite, tem um filho na comissão técnica.
Nada justifica essa prática a não ser para os próprios treinadores. Eles acham conveniente ter uma pessoa de confiança para trocar ideias. Quase todos os treinadores, levam seu carrossel de auxiliares.
Isso pode mudar em função do bom trabalho feito pelas comissões técnicas permanentes. Atlético e Goiás, por exemplo, têm mantido suas estruturas de apoio, numa clara mudança de conceito sobre treinador de futebol. Se o clube já tem uma comissão técnica permanente, seguindo um protocolo de preparação, por que trazer tanta gente acompanhando um novo treinador?
O presidente do Atlético, Adson Batista, por exemplo, descarta a contração de um técnico estrangeiro porque eles também costumam trazer muitos acompanhantes. O dirigente não vê com bons olhos essa questão. Não resta dúvida de que esse é um dos motivos para os times goianos adiarem a contratação de novos treinadores. Até porque, por enquanto, o trabalho atual está dando resultado.