Copa do Brasil

Para os fortes

A Copa do Brasil é mesmo uma competição traiçoeira, mas só derruba times desprevenidos ou…

A Copa do Brasil é mesmo uma competição traiçoeira, mas só derruba times desprevenidos ou que não a encaram com seriedade. A disputa por projeção nacional e as altas cotas de premiação transformam clubes pequenos e desconhecidos em verdadeiros gigantes. Vem aí a segunda fase, sem Grêmio e Internacional, que decepcionaram totalmente suas grandes torcidas, com derrotas para times de pouca expressão no cenário nacional. O Grêmio foi eliminado pelo Mirassol, com derrota por 3 a 2; e o Inter caiu diante do Globo do Rio Grande do Norte, com derrota por 2 a 0.

Também pararam na primeira fase outras equipes consideradas favoritas, como Sport , Náutico, Ponte Preta, CRB, Botafogo de Ribeirão e Chapecoense. Que sirva de alerta para os clubes que seguem na disputa, como os goianos Atlético, Vila Nova e Goiás, mesmo porque à partir de agora a premiação aumenta e a competição fica mais apertada.

Não pense o Atlético que terá vida fácil diante do Nova Venécia, do Espírito Santo, mesmo jogando no Estádio Antônio Accioly, em partida única. Vila Nova e Goiás vão enfrentar adversários tradicionais e que costumam dar trabalho: o Goiás recebe o Criciúma, na Serrinha; e o Vila Nova vai a Campinas-SP enfrentar o Guarani. O time que entrar na onda de poupar jogadores ou acenar com algum tipo de menosprezo ao adversário pode se dar mal. Quem pensa que a Copa do Brasil foi feita para os grandes engana-se. Na verdade, ela foi feita para os fortes.