SELEÇÃO

‘Podíamos ter saído com a vitória’, diz Marta após empate por 3 a 3 com a Holanda

As brasileiras voltam à campo na terça-feira (27), contra a Zambia, em Saitama

Marta está em fase final de recuperação de uma lesão no joelho. Foto: Sam Robles/CBF

A atacante Marta deixou o gramado do Miyagi Stadium com a sensação de que a seleção brasileira feminina de futebol poderia ter vencido o jogo contra a Holanda neste sábado (24). No empate por 3 a 3 diante da campeã europeia, vice-campeã mundial e uma das candidatas à medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o Brasil chegou a virar o jogo por 3 a 2 depois de estar perdendo por 1 a 0 logo aos dois minutos.

“A gente sabia que seria difícil. Se a gente pensar em tudo que fez, acredito que fizemos um bom trabalho. Muita coisa precisa melhorar, principalmente o começo, contra uma equipe qualificada temos que estar sempre ligadas”, afirmou a brasileira em entrevista à TV Globo na saída de campo.

“No contexto geral, desempenhamos um bom papel contra uma das melhores equipes da atualidade. Temos um sentimento que podemos fazer mais. Foi equilibrado, podíamos ter saído com a vitória”, lamentou.

Com o resultado, a seleção brasileira está perto de conquistar seu primeiro objetivo: avançar às quartas de final. A equipe só precisa de um empate no jogo contra a Zâmbia, nesta terça-feira (27), em Saitama, pela última rodada da fase de grupos. Brasil e Holanda lideram o grupo com quatro pontos (as europeias levam vantagem no saldo de gols). China e Zâmbia têm um ponto cada na tabela de classificação.

Bem marcada, Marta brilhou pouco individualmente. Mesmo assim, ela marcou o segundo gol da seleção em cobrança de pênalti sofrido por Ludmila. Com o gol que marcou, chegou a 13 em cinco edições de Jogos Olímpicos. Agora, a camisa 10 só precisa de mais um para alcançar Cristiane como a maior artilheira do futebol feminino em Olimpíadas. A brasileira, que não foi convocada para Tóquio-2020, tem 14.

“Nosso objetivo é sempre pensar no coletivo. Óbvio que fazer gols faz parte do trabalho, mas sempre pensando no coletivo. Os recordes sempre aconteceram naturalmente na minha vida, nunca foi forçado”, completou Marta.