Presidente do Goianésia confirma pagamento de parcela do Goiás em “caso Michael”
Esmeraldino fez o depósito da primeira parcela ao Azulão do Vale, que já têm planos do que fazer com o dinheiro
Uma longa batalha judicial que se aproxima do fim. Desde a venda do atacante Michael do Goiás para o Flamengo, que o Goianésia solicita o percentual deste valor, o que não havia sido repassado pela antiga diretoria do clube Esmeraldino. Com a troca no comando e na data limite, a nova diretoria do Verdão procurou o Azulão do Vale e começou a honrar com o pagamento.
“Na última sexta-feira (2), o Goiás honrou e pagou a primeira parcela. Não posso falar muitos detalhes a respeito do contrato, mas é verdade. Esta nova diretoria do Goiás nos procurou, conversou e acertou com a gente. Ainda tem mais seis parcelas pela frente, mas o Goiás honrou com o compromisso dele”, disse Marco Antônio Maia, presidente do Goianésia, à Rádio Bandeirantes.
Com a resolução se aproximando de um fim, o presidente do Goianésia pode enfim explicar maiores detalhes a respeito do pagamento. “Eles (Goiás) deram uma entrada de 30% (do valor total). Depois, vão pagar mais seis parcelas, totalizando quase R$ 2 milhões, que é o resíduo que ficou definido pela CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas) do caso Michael entre Goiás e Goianésia”, completou Marco Antônio Maia.
Com tudo encaminhado, o Goianésia volta a sonhar com um antigo projeto que é a construção do Centro de Treinamento. Apesar do valor não cobrir o necessário do projeto do Azulão do Vale, já será um início importante.
“No nosso planejamento, o Goianésia já deveria estar com um CT. Tem dois anos que estávamos sonhando com esse CT. Não é o suficiente para a construção, mas já é um início. Estamos pegando uma área pronta, cedida pela prefeitura, com bastante avanço e muitas benfeitorias feitas. Vamos só melhorá-la e fazer mais campos de futebol. Também vamos entrar na lei de incentivo ao esporte. Já estamos com o projeto pronto, para conseguirmos investir em torno de 6 ou 7 milhões no nosso CT. Talvez hoje já teríamos uma equipe mais preparada e melhor com o CT pronto”, finalizou Marco Antônio Maia.