AUTUAÇÃO

Procon autua Atlético Goianiense e Goiás por irregularidades em vendas de ingressos

Segundo o Procon Goiás, tanto Atlético Goianiense quanto o Goiás tiveram irregularidades no comercio de meia entrada

Jogo entre Goiás e Atlético Goianiense no Brasileirão. Foto: Alan Deyvid - ACG

O Procon Goiás realizou duas autuações a clubes goianos, o Atlético Clube Goianiense e o Goiás Esporte Clube por conta de irregularidades vinculadas à venda da meia entrada para jogos das equipes. O fato ocorreu após os clubes terem sidos denunciados ao órgão de defesa do consumidor e as multas podem chegar a até R$ 11 milhões, de acordo com a infração, faturamento da empresa e possível reincidência.

Pelo lado do Atlético Goianiense, o site do clube foi monitorado no dia 1º de setembro, quando foi colocado à venda ingressos para a partida da Copa Sul-Americana, diante do São Paulo. Segundo o Procon, não foi informado o número total de ingressos colocados à venda, nem a quantidade destinada à meia entrada. Além disso, também foi destacado que os ingressos foram anunciados pelo valor de R$ 150, Cadeira Sul São Paulo, mas havia uma taxa estra de R$ 22,50 ao preço final.

Além disso, segundo o órgão estadual, outra irregularidade foi que apesar de ter anúncios no site para meia entrada, ao clicar no link para comprar os ingressos, era informado ao torcedor que não havia como efetuar a compra.

Já pelo lado do Goiás, o clube infringiu a Lei de Meia Entrada, quando anunciou a promoção de 50% do valor do ingresso para torcedores com a camisa oficial do time. Segundo a leia, o desconto é assegurado especialmente para estudantes, professores, idosos, pessoas com deficiência e jovens de baixa renda. Segundo o Procon, o clube alviverde burlou os dispositivos da lei e a autuação ocorreu no dia 26 de agosto.

“Os clubes foram autuados por desrespeitarem claramente os direitos dos consumidores. É importante que os consumidores estejam cada vez mais conscientes, denunciem essas práticas irregulares e acionem os órgãos de defesa do consumidor para fazerem valer seus direitos”, comentou o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornélio.