Rafaela Silva leva bronze no Grand Slam de Tbilisi e acaba com jejum de três anos
Desde 2019, em Brasília, que ela não ia ao pódio neste tipo de evento
Rafaela Silva continua somando bons resultados no judô após sua suspensão de dois anos por doping. Nesta sexta-feira, a campeã olímpica de 2016 levou o bronze no Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia. Desde 2019, em Brasília, que ela não ia ao pódio neste tipo de evento.
Rafaela foi campeã do Grand Prix de Almada, em Portugal, festejando seu retorno ao circuito em grande estilo, no começo do ano. Além dela, o Brasil também vem somando bons resultados na categoria leve (57kg) com Jéssica Lima, que faturou um bronze no Grand Slam de Antalya e ganhou o Campeonato Pan-Americano.
“Estou muito feliz com meu processo. Espero que seja uma virada de chave e engate mais medalhas nas próximas competições. Independentemente da cor, são esses pontos que vão me dar a classificação olímpica”, projetou, satisfeita com os 500 pontos somados pela conquista.
Ela está se preparando para o Mundial de outubro, entre os dias 6 e 13, no qual tentará ser cabeça de chave. Para isso, precisa entrar no Top 10.
Rafaela Silva superou a francesa Priscilla Gneto, da França, na luta pelo bronze. Nas outras três lutas, sofreu derrota apenas para a sul-coreana Mimi Huh, nas quartas de final. A algoz levou o ouro. Bateu Leyla Umidova (Turcomenistão) e Sevara Nishanbayeva (Cazaquistão), antes da decisão pelo pódio.
Entre os demais brasileiros no tatame nesta sexta-feira, Amanda Lima (48kg) e Willian Lima (66kg) terminaram em quinto lugar, Natasha Ferreira (48kg) caiu na repescagem e ficou em sétimo lugar. Allan Kuwabara (60kg), Eric Takabatake (66kg), Yasmim Lima (52kg) e Thayane Lemos (57kg) venceram uma luta, mas pararam na segunda rodada. Ryan Conceição (60kg) e Maria Taba (52kg) ficaram na primeira rodada.