Jogos Olímpicos

Rebeca Andrade se equilibra na trave, é ovacionada, mas termina em quarto nas Olimpíadas

Alice D'Amato ganhou com 13,366, seguida da Yaqin Zhou, da China, com 14,100. Manila Esposito, também da Itália, terminou em terceiro, com 14,000

DEMÉTRIO VECCHIOLI
PARIS, FRANÇA (UOL/FOLHAPRESS) – Rebeca Andrade ficou muito perto de uma medalha na trave, nesta segunda-feira (5). Em uma prova que contou com várias quedas, a brasileira recebeu uma nota dura dos árbitros e terminou na quarta colocação.

Alice D’Amato ganhou com 13,366, seguida da Yaqin Zhou, da China, com 14,100. Manila Esposito, também da Itália, terminou em terceiro, com 14,000, a 0.067 de Rebeca.

Outra brasileira na final, Julia Soares terminou na sétima posição, depois de uma queda. Foi a primeira final individual dela, que só 18 anos e está em sua primeira edição de Jogos Olímpicos.

A PROVA

A final começou com duas favoritas tendo dificuldades de se manter em cima da trave. Primeiro foi a chinesa Yaqin Zhou, dona da melhor nota das eliminatórias, que teve um desequilíbrio forte, teve que dar um chute no ar para seguir de pé, e tirou só 14,100 -pouco para quem teve 14,866 nas eliminatórias.

Depois, foi Sunisa Lee, dos EUA. que chegou a tirar 14,600 na final por equipes e, em tese, seria a principa concorrente de Rebeca por um lugar no pódio. Mas ela teve um tombo feio da trave, no meio da apresentação, e tirou só 13,100, saindo da disputa por medalhas.

Julia Soares veio depois. Iniciou a série dela com o elemento que leva seu nome, subindo na trave apoiando-se pela barriga, e fazia uma apresentação limpa até sofrer uma queda. No fim, ficou com 12,333.Manila Esposito, da Itália, apresentou uma série mais simples, mas sem grandes falhas, e tirou 14,000. Coube a outra italiana, Alice D’Amato, esquentar a briga pelo pódio. Uma série cravada, de nota 14,366, que garantiu no mínimo um lugar no pódio. Ainda faltavam Biles e Rebeca.