Renato Gaúcho deixa o Grêmio após eliminação precoce na Libertadores
Desde 2016 no cargo, técnico tinha o trabalho mais longevo na Série A nacional
Após a eliminação na terceira fase da Copa Libertadores para o Independiente Del Valle, o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, pediu demissão na tarde desta quinta-feira (15).
Desde 2016 no cargo, o treinador de 58 anos era o dono do trabalho mais longevo da elite do futebol nacional. Com a sua demissão, Lisca, do América-MG, que assumiu em janeiro de 2020, se torna o comandante há mais tempo em um clube da Série A.
Guto Ferreira, contratado pelo Ceará em março do ano passado, vem na sequência.
Em sua terceira passagem pelo Grêmio, Renato conquistou três campeonatos estaduais (2018, 2019 e 2020), uma Copa do Brasil (2016), uma Libertadores (2017) e uma Recopa Sul-Americana (2018).
O técnico, que se recupera da Covid-19, não esteve à frente da equipe tricolor nos duelos contra o Del Valle, que sacramentaram a queda dos gremistas ainda antes da fase de grupos da Libertadores. Tanto nas partidas de Assunção como na de Porto Alegre, o time foi comandado à beira do campo por seu auxiliar, Alexandre Mendes.
Com a demissão de Renato, o Grêmio se precavê com relação ao limite de trocas de treinadores na Série A do Campeonato Brasileiro. De acordo com a determinação da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), válida para a edição de 2021 da competição, os clubes só poderão fazer duas trocas ao longo da disputa.
Caso o clube mande um segundo técnico embora durante o campeonato, a agremiação precisará pôr no lugar alguém que já seja seu funcionário por pelo menos seis meses.