A Fórmula 1 tem um novo líder. Pela sexta vez nas últimas cinco provas, deu Lewis Hamilton, que neste domingo venceu quase que ponta a ponta do GP da Hungria. Ele tomou o primeiro lugar de Nico Rosberg ainda na primeira volta, manteve a liderança durante as outras 69, e chegou aos 192 pontos na classificação. O alemão, que venceu as quatro primeiras provas do ano, agora é só segundo, com 186.
A corrida começou emocionante. A ordem de largada, com Rosberg em primeiro, Hamilton em segundo, Ricciardo em terceiro e Verstappen em quarto se manteve por poucos metros. O alemão chegou a cair para terceiro, o australiano se deu bem, e por quatro curvas a disputa por posições foi intensa. A partir dali, foi formada a fila indiana, puxada por Hamilton, seguido por Rosberg, Ricciardo e Verstappen. Vettel manteve o quinto lugar.
Os 10 primeiros tinham pneus supermacios e ninguém conseguia ultrapassar ninguém. Até a 15.ª volta, o único fato interessante da corrida foi a punição a Jenson Button, orientado por rádio pela McLaren a não trocar de marchas. A nova regra da Fórmula 1 é clara e a interferência da equipe causou um drive thru obrigatório. Mais para frente, ele foi o único a abandonar.
Vettel e Verstappen foram os primeiros a parar. O ferrarista aproveitou o bom trabalho da equipe e voltou logo à frente de Kimi Raikkonen, em quarto, enquanto o finlandês ficou segurando o jovem holandês no sexto lugar. Ali começava a disputa mais interessante da corrida.
Quando a dupla da Mercedes parou, entretanto, nada mudou. Hamilton manteve o primeiro lugar, com alguma folga sobre Rosberg, que inicialmente era mais pressionado por Ricciardo do que ameaçava o companheiro. O australiano, entretanto, voltou aos boxes em estratégia para tentar a ultrapassagem depois, quando o alemão parasse pela segunda vez.
A opção não resultou em nada interessante. Quando os carros da Mercedes voltaram dos boxes após a segunda para, estavam em primeiro (Hamilton) e segundo (Rosberg), como antes. O britânico só foi ameaçado quando Gutierrez o segurou para não levar uma volta. A vantagem caiu para 0s6 durante uma única volta, depois voltou a crescer.
Briga, mesmo, só pelo quinto lugar. Raikkonen fez de tudo que podia, mas não passou Verstappen, que terminou à frente. Bom para a Red Bull, que ganhou as duas disputas com a Ferrari – Ricciardo ficou em terceiro, com Vettel em quarto. Fernando Alonso terminou em sétimo, mas até ele levou uma volta de Hamilton.
Os brasileiros fizeram corrida apagadíssima. Felipe Massa precisou largar em último depois de ter problemas na classificação e chegou num modesto 18.º lugar, logo atrás de Felipe Nasr.
Na classificação do Mundial de Pilotos, Massa é apenas o nono, duas posições e 28 pontos atrás do companheiro Valtteri Bottas, que chegou em nono em Budapeste. Na briga pelo terceiro lugar aparecem Ricciardo (115), Raikkonen (114), Vettel (110) e Verstappen (100).
Confira a classificação final do GP da Inglaterra:
1º – Lewis Hamilton (ING/Mercedes)
2º – Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1s977
3º – Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 27s539
4º – Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 28s213
5º – Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 48s659
6º – Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 49s044
7º – Fernando Alonso (ESP/McLaren), a uma volta
8º – Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a uma volta
9º – Valtteri Bottas (FIN/Williams), a uma volta
10º – Nico Hulkenberg Hülkenberg (ALE/Force India), a uma volta
11º – Sergio Perez (MEX/Force India), a uma volta
12º – Jolyon Palmer (ING/Renault), a uma volta
13º – Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a uma volta
14º – Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta
15º – Kevin Magnussen (DIN/Renault), a uma volta
16º – Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a uma volta
17º – Felipe Nasr (BRA/Sauber), a uma volta
18º – Felipe Massa (BRA/Williams), a duas voltas
19º – Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a duas voltas
20º – Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a duas voltas
21º – Rio Haryanto (INA/Manor), a duas voltas
Não completou:
Jenson Button (ING/McLaren)