Reflexão

Sobre a lei do retorno

Todos os dias nos deparamos com atrocidades cometidas por seres humanos, mas algumas, em especial,…

Todos os dias nos deparamos com atrocidades cometidas por seres humanos, mas algumas, em especial, mexem mais com nossos sentimentos.

Ontem veio à tona o caso do menino de 11 anos encontrado dentro de um latão, acorrentado, desnutrido, mal tratado, humilhado.

A notícia é de dar nó na garganta, e os vídeos de cortar o coração. Só de lembrar me dá embrulho no estômago, ânsia de vômito, e pior, sentimento de impotência.

Lendo mais sobre o caso, algo atípico me chamou a atenção: a mãe adotiva possuía em sua casa uma “ONG”, na qual mantinha sobre cuidados 13 cachorros abandonados.

Oi? Quer dizer que essa mulher alimentava 13 cachorros todos os dias e simplesmente ignorava a existência daquela criança? Animais viviam livres pela casa e a criança, o ser humano de corpo, mente, e alma, estava aprisionada por correntes?

É realmente inacreditável como o mau age no mundo…

A sensação de impotência surge nesses momentos quando vemos que mesmo depois de tanto mal causado a um ser inocente, os culpados logo estarão livres para continuar destilando seus venenos.

Enquanto isso a criança, o ser inocente, carregará por toda a sua vida traumas que nenhum de nós nem conseguiríamos imaginar.

Mas, existe uma lei soberana, que não cabe a nós darmos a sentença, mas sim, ao nosso criador, que é a lei do retorno.

“Porque Deus é bom e nos deixa plantarmos o que quisermos, e porque é justo e nos obriga a colher o que plantamos.”

Eles até podem fugir da justiça do homem, mas nunca da justiça divina!

Quero convidar você que chegou até aqui, a fechar seus olhos por 1 minuto e pedir a Deus que tenha misericórdia dos mais necessitados. Que casos como esse sejam descobertos e resolvidos. Que sua graça soberana preencha todo e qualquer trauma existente na vida dessas pessoas.

Se as feridas do próximo não nos causam dor, nossa doença é pior que a deles.

Então, que tenhamos empatia necessária para ajudar aqueles que estão ao nosso alcance, e fé suficiente para orar por aqueles que desconhecemos, pois, aonde minhas mãos não chegam, os meus joelhos em orações me levam!

Que assim seja, amém.