‘Somos como um bairro de uma cidade brasileira’, diz técnico da Croácia
Após eliminar o Japão nos pênaltis, a Croácia vai enfrentar o Brasil nesta sexta-feira (9), às 12h (horário de Brasília), nas quartas de final
O técnico da Croácia, Zlatko Dalic, 56, comparou o tamanho de seu país com o de seu adversário nas quartas de final da Copa do Mundo, o Brasil.
“O Brasil tem 200 milhões de pessoas, nós somos apenas 4 milhões, então somos um pouco como um bairro de uma cidade brasileira”, disse Dalic nesta terça-feira (6) em entrevista a jornalistas.
A Croácia, finalista do Mundial de 2018, eliminou o Japão na disputa de pênaltis na segunda-feira (5) e garantiu, pelo menos, a terceira melhor participação em sua história no torneio –foi a terceira colocada em 1998.
Duelo contra o Brasil
O treinador disse estar orgulhoso de sua seleção por ter mostrado raça e força mental para chegar a esta fase e declarou que sua equipe vai tentar mostrar um bom futebol diante do Brasil, um dos grandes favoritos, na sexta-feira (9). O jogo será às 12h (no horário de Brasília).
Será um jogo diferente de todos os que já disputamos até agora, porque o Brasil gosta de jogar futebol”, afirmou Dalic.
“Se olharmos de forma realista, o Brasil é o melhor time do torneio. Eles têm um grande time, é assustador, é um grande teste para nós”, acrescentou.
O treinador afirmou que “não há nada melhor” do que enfrentar a seleção canarinho em um Mundial. “Talvez preferíssemos que fosse na final e não nas quartas de final”, ressaltou ele.
“Queremos dar o nosso melhor, não vamos desistir antes do jogo. Queremos contrabalançar a qualidade brasileira com a nossa e jogar futebol contra eles.”
Dalic prosseguiu: “Temos que ser muito espertos na nossa abordagem. Não podemos nos abrir muito contra o Brasil, mas também não podemos nos fechar”.
A Croácia mudou bastante nos quatro anos desde a última Copa, porém tem oito veteranos que participaram da façanha na Rússia no elenco, incluindo o capitão Luka Modric e o atacante Ivan Perisic.
Dalic pediu, contudo, que este grupo não fosse comparado ao time derrotado pela França na final de 2018, na Rússia.