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Textor vê Botafogo melhor, cita 2023 e alerta

Textor segue confiante no Botafogo para a disputa da Libertadores, onde está duelando contra o São Paulo

John Textor durante pré-jogo do Botafogo. Foto: Vitor Silva - Botafogo

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Dono da SAF do Botafogo, John Textor alertou o time após o empate sem gols com o São Paulo pelas quartas de final da Copa Libertadores. O mandatário apontou um Alvinegro “melhor” em relação à 2023, mas citou a perda do título brasileiro do ano passado e afirmou que “ninguém pode estar confiante”.

“Depois do ano passado, ninguém pode estar confiante. Eu sinto que somos um time melhor. Temos mais equilíbrio. Soubemos lidar com as oscilações, os altos e baixos. Eu não acho que os altos e os baixos sejam tão extremos agora. Em um dia ruim somos melhores do que em vários dias bons no ano passado” disse.

Talvez isso nos dê um título, uma copa. Eu sinto que esse clube vai competir por títulos. Vamos vencer um em breve, não sei se este ano ou no ano que vem. Vamos competir por um longo tempo.”

O QUE MAIS TEXTOR FALOU

Placar zerado no Nilton Santos: “riamos muitas oportunidades, tivemos posse. Tivemos controle daquilo que queríamos fazer. Eles tiveram oportunidades também. […] Parecia que poderia ter 2 a 0 só no primeiro tempo, mas São Paulo também poderia ter vencido. É irritante, mas é futebol. Estamos preparados para o jogo da volta. Se jogarmos dessa forma, apostaria nessa equipe todos os dias da minha vida”.

Relação com Julio Casares: “Eu realmente aprecio que o Julio [Casares] esteja aqui. Ele foi um dos primeiros que me recebeu no Brasil de uma forma muito boa. […] É importante para as pessoas entenderem que os presidentes ainda podem ser amigos, eles podem ser muito civis um com o outro, podem advogar por seus pontos de vista de política pública. Como amigo, eu diria que foi ótimo vê-lo aqui. Demos um abraço forte porque não nos víamos há muito tempo. Nos dias de Libra, foi uma das pessoas que me recebeu melhor”.

Rebateu Rodolfo Landim: “Nós estamos construindo uma organização, uma equipe. Estamos fazendo investimentos em jogadores e nós estamos gastando consideravelmente menos do que diz a lei do fair play sobre os 75% dos nossos rendimentos em vendas e em salários de jogadores. Acho que o Landim no outro dia disse que precisávamos ter regras porque lugares como o Brasil não têm essas regras, se um investidor vem e se aproveita do fato de que não temos as regras. Mas estamos em total concordância com todas as definições do fair play financeiro ao redor do mundo”.