Libertadores

Torcedores do Palmeiras relatam ofensas racistas em jogo no Equador

Poucas horas após o fim da vitória do Palmeiras sobre o Emelec por 3 a…

Poucas horas após o fim da vitória do Palmeiras sobre o Emelec por 3 a 1, na noite desta quarta-feira (27), torcedores do time brasileiro denunciaram ofensas racistas que teriam sofrido de fãs da equipe equatoriana no estádio George Capwell, em Guayaquil. O jogo foi válido pela fase de grupos da Copa Libertadores.

Em vídeo que circula nas redes sociais, palmeirenses discutem com torcedores do Emelec, que aparecem na parte superior das arquibancadas. Um deles teria chamado os brasileiros de “macaco”, segundo a denúncia.

Também pelas redes sociais, a direção do time paulista se manifestou sobre o caso. “A Sociedade Esportiva Palmeiras se solidariza com os seus torcedores que foram vítimas de ofensas racistas durante o jogo disputado nesta quarta-feira em Guayaquil, no Equador”, registrou o clube.

“É inaceitável que no ambiente do futebol ainda tenhamos de conviver com manifestações tão rasteiras. Lamentamos profundamente esse episódio e esperamos que as autoridades competentes tomem as devidas providências para que cenas assim não mais se repitam. Basta!”, completou. O Emelec não se manifestou sobre a denúncia.

O episódio acontece apenas um dia depois de outro caso de racismo cujo alvo foram torcedores brasileiros. Na noite de terça, um torcedor argentino foi detido no intervalo da partida entre Corinthians e Boca Juniors, na Neo Química Arena, em São Paulo, em outra partida da Libertadores.

Ele passou a noite toda na delegacia até ser liberado na manhã de quarta, após pagar fiança no valor de R$ 3 mil. As diretorias de Corinthians e Boca Juniors lamentaram o episódio.

Ainda neste mês, outro caso de racismo aconteceu na partida entre River Plate e Fortaleza, pela Libertadores, em Buenos Aires. Um torcedor do time argentino foi flagrado jogando uma banana na direção da torcida do time cearense, no estádio Monumental de Núñez. A direção do River Plate revelou que ele era sócio do clube e foi suspenso por seis meses.