Tradução dos jogadores vira motivo de piada no CT do Caju
Respostas longas se transformavam em frases de quatro, cinco palavras.
No terceiro dia de entrevistas coletivas da seleção espanhola no CT do Caju, em Curitiba, mais uma vez o problema envolvendo a tradução de perguntas e respostas ganhou mais repercussão que as palavras do volante Javi Martinez e do meia Koke, os escolhidos desta quarta pela Real Federación Española de Fútbol. O que seria uma ajuda aos jornalistas, virou um empecilho e motivo de piada.
O primeiro profissional, Thomas, foi requisitado pela assessoria da Fúria e, a título de favor, tentou fazer as vezes de tradutor, rendendo algumas respostas absurdas e risos dos próprios jogadores, que perceberam a situação. Após as repercussões negativas de sua atuação, sem receber para isso, deixou a função.
Para esta quarta-feira, uma tradutora contratada, que preferiu não falar seu nome para evitar a mesma repercussão, seguiu a sina de seu antecessor. Diego Costa, por exemplo, virou David Costa. Xabi e Iniesta viraram uma só pessoa, algo como Xabi Iniesta. Respostas longas se transformavam em frases de quatro, cinco palavras.
A falta de retorno de áudio para a mesa pode ser uma das explicações para os problemas, assim como a clara falta de conhecimento futebolístico dos profissionais, que se complicam com jargões, nome de atletas e competições. Dentre os jornalistas espanhóis, o caso se transformou em uma ‘broma’, ou seja, uma piada. Entre os brasileiros um incômodo, pois em sua maioria conseguem entender perfeitamente a língua espanhola e as confusões limitam o tempo das coletivas.