Treinador já
Goiás com desempenho pouco convincente em quatro jogos
Ilude-se o técnico interino do Goiás, Glauber Ramos, se planeja ser efetivado no cargo. Não vai, mesmo que tenha feito um bom trabalho no ano passado ao subir o time da série B para a Série A do Campeonato Brasileiro. Glauber é interino. Todos no clube sabem disso, inclusive o próprio Glauber, a torcida, a diretoria e os jogadores.
Então qual o motivo de tanta demora para a contratação de um novo técnico? Por receio de errar, os dirigentes vão mantendo o interino, que conhece bem a cartilha do clube, enquanto avaliam o mercado. Se a moda entre os times brasileiros é buscar técnico estrangeiro, o Goiás já vasculhou o mercado de Portugal, sem sucesso. Difícil de encontrar um profissional de currículo recomendável, que se enquadre no orçamento do clube.
A necessidade de um novo treinador é notável, sobretudo pelo começo abaixo da expectativa do time no Campeonato Goiano. A Copa do Brasil está chegando aí. Se o time não passa confiança no estadual, o que esperar para competições mais importantes? A fase de experiências na escalação está indo longe demais e o time não decola. Dizer que está evoluindo e que fez por merecer a vitória no empate com o Morrinhos (1×1), não convence.
O Goiás está em segundo lugar no grupo, atrás do Anápolis, com aproveitamento baixo até aqui em um campeonato, que é apontado como favorito. Foram cinco pontos conquistados em 12 disputados, aproveitamento de 41.7%. Cinco gols marcados e quatro sofridos, saldo de um. Não há o que discutir: falta técnico e não é só isso. O desempenho neste início de temporada mostra também que faltam peças para qualificar o elenco.