FUTEBOL EUROPEU

Uefa confirma presença de público em 8 sedes da Eurocopa e avaliará outras quatro

A Eurocopa de 2020, que será realizada entre 11 de junho e 11 de julho…

A Eurocopa de 2020, que será realizada entre 11 de junho e 11 de julho deste ano, contará com a presença de público em ao menos oito das 12 sedes, de acordo com a Uefa. A entidade anunciou nesta sexta-feira (9) que os torcedores poderão acompanhar suas seleções em São Petersburgo (Rússia), Budapeste (Hungria), Baku (Azerbaijão), Amsterdã (Holanda), Bucareste (Romênia), Copenhague (Dinamarca), Glasgow (Escócia) e Londres (Inglaterra)

As cidades confirmaram a capacidade de seus estádios entre 25% e 100% de presentes, com base em suas previsões de melhoria da situação da saúde em seus países na data da competição. Bilbao (Espanha), Munique (Alemanha), Roma (Itália) e Dublin (Irlanda) têm até o próximo dia 19 para fornecer informações adicionais sobre seus planos de contenção à covid-19.

“As decisões finais serão tomadas no dia 19 de abril para a celebração dos jogos nesses quatro locais e serão comunicadas para quem comprou ingressos nessas sedes”, informou a Uefa.

A entidade expressou a sua gratidão às federações, autoridades nacionais e locais por colaborarem para “garantir o retorno seguro” do público aos estádios. De acordo com dados fornecidos pela Uefa, São Petersburgo confirmou uma capacidade de 50% de público, com possibilidade de aumentar no final de abril. Budapeste é a única que pretende ter estádios com ocupação total

Baku confirmou capacidade de 50%, mas todos os torcedores terão de apresentar resultado negativo no teste da covid-19 para entrarem no país. Amsterdã, Bucareste, Copenhague e Glasgow garantiram capacidade entre 25% e 33%, com a possibilidade de aumentarem a capacidade no final deste mês, também de acordo com a evolução de seus programas de teste em massa e condições sanitárias em geral.

Londres confirmou uma capacidade mínima de 25% para todas as três fases de grupos e oitavas de final e espera garantir uma capacidade maior para as semifinais e final, até o início de junho.

A Uefa apontou que a previsão do público nos locais responde também pelo desenvolvimento do programa de vacinação dos países e as medidas previstas para a reabertura da economia até o verão A entidade prevê uma redução do vírus na estação mais quente do ano, portanto, como alguns países anfitriões incluíram Euro 2020 em sua estratégia de recuperação nacional, ela também destacou o trabalho realizado de perto com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Eurocopa começa no dia 11 de junho, depois do adiamento de 2020 pela pandemia. O estádio Olímpico de Roma receberá a abertura, com Itália x Turquia, e as autoridades da cidade acreditam que é possível pensar em ter público.

A Uefa insiste na ideia que a Eurocopa terá público. O presidente Aleksander Ceferin disse que as cidades-sede da competição precisam garantir que haverá torcida. Antes, já tinha ameaçado tirar cidades que não conseguissem uma abertura parcial dos estádios.

Mas a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF, na sigla em espanhol) admite que considera “inviável” a presença de espectadores durante os jogos programados para o estádio Novo San Mamés, em Bilbao, por causa das restrições impostas pelo governo basco relativas à pandemia.

“A RFEF considera inviável a presença de público em Bilbao devido às condições sanitárias estabelecidas pelo governo basco”, afirmou a agência em um comunicado oficial. “A exigência de vacinar 60% da população do País Basco e do resto da Espanha antes de 14 de junho, ou um valor que não ultrapasse 2% dos leitos do UCIS ocupados pela covid até a data dos jogos, são objetivos impossíveis de cumprir e vão acarretar, portanto, a ausência de público”, acrescentou a RFEF.

Por outro lado, as autoridades italianas estão confiantes na presença de público em Roma. “Com a devida cautela e prudência, com um sistema que inclua o ingresso, um exame swap de resposta rápida e distanciamento social, nós podemos pensar em ativar eventos seguros a céu aberto”, disse o assessor de saúde da região de Lazio, Alessio D’Amato, à RAI Radio.