Vez dos goianos; Goiás e Atlético-GO em outro patamar
Previsão de confrontos equilibrados e até empolgantes entre Goiás e Atlético, que estarão novamente juntos…
Previsão de confrontos equilibrados e até empolgantes entre Goiás e Atlético, que estarão novamente juntos na Série A do Campeonato Brasileiro. É o que se espera dos times goianos que, pela terceira vez na era pontos corridos, vão representar o futebol goiano na principal divisão do País.
Uma façanha e tanto, considerando que outros estados, com clubes tradicionais, grandes estádios e torcidas fanáticas, como Bahia e Pernambuco, estão fora da disputa.
Mas não se iludam. A empolgação do clássico depende de equipes fortes e boas campanhas. Não foi isso que se viu em 2010 e em 2020, quando os representantes goianos, se enfrentaram na série A. Nas duas vezes, o Atlético permaneceu, com campanhas apenas razoáveis e o Goiás caiu.
Em 2010, o esmeraldino vivia um momento de crise; e o Atlético, que participava da competição pela primeira vez, lutava para se manter na elite. Resultado: o Atlético fez 42 pontos e se manteve, com um 16º lugar, encostado na zona de rebaixamento. O Goiás não passou de 33 pontos e caiu, na penúltima colocação. Cada um venceu um jogo, pelo mesmo placar (3×1), ambos no Serra Dourada.
O time base do Goiás tinha Harlei; Wendell, Valmir Lucas, Rafael Tolói e Júnior; Amaral, Wellington Monteiro, Everton Santos e Romerito; Rafael Moura e Felipe. O Atlético com Márcio; Victor Ferraz, Daniel Marques, Gílson e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Robston e Elias; Marcão e Anaílson.
Em 2020, a história se repetiu, mas o rubro-negro brilhou um pouco mais, pois terminou em 13º lugar, com 50 pontos. O Goiás patinou novamente, fez 37 pontos e foi rebaixado, com um 18º lugar. Curioso é que nos dois confrontos, o Goiás venceu (2 x 0), no Estádio da Serrinha; e (1×0), no Estádio Antônio Accioly). Sem público, por causa da pandemia.
Time base do Atlético: Jean; Dudu, João Vitor, Éder e Nícolas; Matheus Vargas, Willian Maranhão e Chico; Janderson, Zé Roberto e Gustavo. O Goiás com Tadeu; Shaylon, David Duarte, Fábio Sanches e Jéfferson; Breno, Miguel Figueira, Ariel Cabral e Daniel di Pauli; Fernandão e Rafael Moura.
Os times agora estão melhor estruturados. O Goiás mantém a base que fez bonito na série B e ainda deverá buscar mais reforços. O Atlético encerrou bem a temporada, com a melhor campanha de sua curta história na competição e vaga garantida na Copa Sul-Americana. Se mantiverem o embalo, esse confronto vai dar o que falar em 2022.
Por: César Rezende