Vídeo: ‘seleção brasileira nunca esteve tão mal’, diz Galvão Bueno
Galvão lembra que acompanha a seleção profissionalmente desde a Copa de 1978 e garante que momento é o pior da história
‘A seleção brasileira de futebol nunca esteve tão mal’: a afirmação foi feita pelo narrador Galvão Bueno no Instagram depois do empate contra o Uruguai, em 1 a 1, no estádio Arena Fonte Nova, em Salvador.
“Falando em seleção brasileira, tá muito difícil. Mais uma vez, um pontinho só. Foi um ponto só contra a Venezuela [na última quinta], um pontinho só contra o Uruguai. Há mais de três anos o Brasil não ganha do Uruguai. Faltam seis jogos para o final das Eliminatórias e o Brasil está em quinto na tabela de classificação”, lamentou o ex-narrador da TV Globo.
Galvão diz que a situação seria ainda pior se o Paraguai tivesse vencido a Bolívia em jogo que também aconteceu na terça (19), o que teria colocado o time do zagueiro Gustavo Gómez em quinto, e Brasil em sexto. “Estaríamos agora em sexto, a última posição para se classificar para essa Copa do Mundo inchada”.
“Eu fiz 13 copas do mundo. Meu primeiro jogo foi em 1978, decisão de terceiro lugar contra Itália. Um jogaço, com um gol inesquecível do Nelinho. De lá para cá, sofremos, ganhamos, foram mais dois títulos mundiais e três finais seguidas. E eu diria que nunca a seleção brasileira esteve tão mal. Esse ano de 2024 foi profundamente lamentável. Se somarmos ao que foi 2023, foi uma vergonha para história da seleção brasileira”, disse Galvão.
O ex-narrador da Globo lembra que o time volta às Eliminatórias com dois jogos muito duros, contra Colômbia e Argentina, e que tem medo do que a Argentina e Messi, De Paul, MacAllister e Julian Álvarez pode fazer com o Brasil.
Ingressos caros para ver a seleção
Para completar o pacote de críticas, Galvão reclamou do preço dos ingressos cobrados para assistir ao jogo na Fonte Nova. “O mais barato era 100 e o mais caro era 600 reais. A CBF deve estar precisando muito de dinheiro. Onde nós estamos? Inglaterra? Estados Unidos? Na Alemanha? Onde o presidente da CBF pensa que nós estamos”, disparou.
O resultado, segundo Galvão, foram lugares vazios na arquibancada. “Será que foi o dinheiro ou será que o torcedor também não acredita mais? Porque a seleção saiu vaiada. E a seleção hoje merece ser vaiada”.