Bastidores

Vila Nova irá solicitar presença de duas torcidas na final do Goianão; Atlético-GO é contra

Hugo Jorge Bravo entende que TAC é antigo, enquanto Adson Batista quer manter torcida única nas decisões

Hugo Jorge Bravo e Adson Batista pensam de maneira diferente para a final do Goianão. Foto: Heber Gomes - Mais Goiás

Assim que a bola parou de rolar no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga na noite desta última quarta-feira (27), a final do Campeonato Goiano se iniciou. Com a definição do duelo entre Atlético Goianiense e Vila Nova, as primeiras discussões entre dirigentes já aconteceram e o tema já está relacionado à decisão: duas torcidas.

O Vila Nova, através da figura do presidente Hugo Jorge Bravo, informou que irá solicitar a presença de duas torcidas nos dois jogos da final do Campeonato Goiano. Em resposta, Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense, reafirmou que é contra essa decisão.

“Eu defendo muito essa ideia (de duas torcidas), então iremos solicitar e verificar toda essa questão. O termo de ajustamento de conduta, que inclusive já está ultrapassado, pois estamos falando de quase 10 anos. Naquela ocasião, até onde sei, a proibição era para Vila Nova e Goiás. Já comuniquei a FGF, iremos falar com a Polícia Militar e Ministério Público, para que seja garantido os 10% previstos na legislação. Não adianta um presidente sentar na cadeira e falar ‘eu não vou autorizar’, vamos calçar a sandalinha da humildade. Lei é lei”, disse Hugo Jorge Bravo após o jogo.

Logo após a entrevista coletiva do presidente do Vila Nova, Adson Batista respondeu às declarações do dirigente máximo do time Colorado. O presidente do Atlético Goianiense voltou a falar sobre segurança no estádio, deixando críticas ao Onésio Brasileiro Alvarenga, e informou que é contra a ideia de duas torcidas no clássico contra o adversário da final do Campeonato Goiano.

“Nós vamos procurar resguardar a nossa torcida, que é da família que o Atlético tem construído ao longo do tempo. Se fosse para o torcedor tradicional do Vila, eu respeito muito a entidade e vai ser uma final inédita. O Atlético vai buscar todos os seus direitos para não ter vândalos, quem destrói o estádio, que faz do futebol o lado violento. O estádio do Vila não tem condições nenhuma de receber visitantes. Se fizer um laudo de verdade, não pode receber visitante. Dentro disso, tenho as minhas posições. O presidente do Vila é falastrão, ele também acha que eu sou, então é normal”, disse Adson Batista para a Rádio Bandeirantes.