Goiás

Vinicius realizou tratamento com câmara hiperbárica para disputar a final da Copa Verde

Atacante, que estava com dores no tornozelo, realizou procedimento para ajudar na recuperação antes do título

O Goiás chegou na noite desta última quarta-feira (31) com uma grande vantagem, que foi ampliada logo aos seis minutos com a ajuda do atacante Vinícius. Desejando um título para quebrar uma seca que já durava cinco anos, o Esmeraldino voltou a vencer o Paysandu e ficou com a taça da Copa Verde. O que pouco se sabe, foi o que precisou ser feito pelo jogador do Esmeraldino, que abriu o placar, para estar à disposição de Emerson Ávila na decisão.

Devido à uma entorse de tornozelo e com muitas dores, o atleta Vinícius estava praticamente descartado da decisão, já que não tinha condições de entrar em campo. O jogador, juntamente com o departamento médico do Goiás, contaram com o auxílio de especialistas do CEOHG (Centro de Excelência em Oxigenoterapia Hiperbárica de Goiânia) para realizar um tratamento cada vez mais comum entre aqueles que desempenham em alto nível. Na clínica que fica no Setor Marista foram realizadas sessões de Oxigenoterapia Hiperbárica, auxiliando o atleta na sua recuperação de lesão.

Para o ‘mundo dos jogadores’, essa não é novidade, já que grandes nomes como Neymar, Hulk, entre outros, já utilizaram a câmara hiperbárica ao longo dos últimos anos. O tratamento é realizado da seguinte maneira: o oxigênio é responsável pela recuperação e cicatrização dos tecidos, ou seja, as lesões precisam de mais oxigênio e sendo assim, a OHB basicamente faz com que chegue mais oxigênio nos tecidos, acelerando o processo de recuperação muscular e lesões.

A câmera é totalmente vedada e submetida a pressão negativa, tipo um submarino, além da pressão submetida, o paciente consome 100% de oxigênio. Levando em consideração que em condições normais consumimos apenas 21% de oxigênio na atmosfera, essa combinação de pressão com mais oxigênio, trará benefícios para inúmeros casos.

Normalmente o tratamento é indicado para feridas de difícil cicatrização; infecções graves com destruição muscular, de pele, ou gordura subcutânea; lesões de bexiga, intestinos, ossos e cérebro, causadas tardiamente por radioterapia; esmagamentos e amputações traumáticos; infecção crônica dos ossos; procedimentos de cirurgia plástica reparadora, quando se recobre uma ferida com pele ou músculos retirados de outra parte do corpo do próprio paciente, com risco de insucesso; presença de bolhas de ar na corrente sanguínea (“embolia gasosa arterial”), complicação passível de ocorrer após a realização de alguns procedimentos médicos; queimaduras extensas; coleção de pus ou ar no cérebro, causados, respectivamente, por processo infeccioso e trauma.