Série A

Vítor Pereira rodará elenco do Corinthians mirando final: ‘Para não chegar morto’

Bastou um jogo para Vítor Pereira abrir mão da ideia de usar os titulares do…

Bastou um jogo para Vítor Pereira abrir mão da ideia de usar os titulares do Corinthians o máximo possível antes da decisão da Copa do Brasil diante do Flamengo, dias 12 e 19 de outubro. Para não perder peças por lesão e de olho na questão física, o treinador admitiu que será obrigado a rodar o elenco para o time “não chegar morto” na decisão.

Sábado, contra o Cuiabá, na Neo Química Arena, algumas peças já devem ganhar descanso. Com a volta de Balbuena da seleção paraguaia, é possível que Gil ganhe uma folga, assim como os outros jogadores mais experientes do grupo: os laterais Fagner e Fábio Santos e o meia Renato Augusto. Os dois últimos até foram substituídos nesta quarta-feira diante do Atlético-GO.

“Se eu mantiver a equipe teoricamente titular até lá (decisão), eles vão chegar mortos no jogo, sem capacidade de responder contra o Flamengo”, enfatizou o treinador logo após os 2 a 1 sobre os goianos. “Vou ter que fazer uma gestão que nos permita não ser radical e sermos competitivos. Precisamos ser cuidadosos, caso contrário vamos chegar sem capacidade de jogar em um ritmo alto. E isso não podemos deixar, não há milagres.”

Trabalhos sob chuva e um jogo disputado com gramado extremamente pesado obrigaram o elenco a um desgaste grande. Vítor Pereira teme que as contusões também possam surgir em preparação para a grande missão desta reta final de temporada.

“Choveu ontem (terça-feira, no treino), choveu hoje (quarta, no jogo), o campo está pesado e preciso ter cuidado com lesões e para que os jogadores não tenham sobrecarga. As pessoas têm que perceber que a gestão é obrigatória”, pediu.

Sobre a possibilidade de Adson e Lucas Piton ganharem mais tempo já mirando a final, Vítor Pereira desconversou. “Quando chegar essa altura, os jogadores que eu sentir que estão melhor são os que vão jogar”, disse. “Não posso fazer uma previsão se vou jogar com A ou B. Tenho de perceber quem está forte e quem vai nos dar o que precisamos para cada jogo. São coisas que ficam na minha cabeça, mas posso mudar um ou outro jogador.”