Disputa

Warner e Disney conversam com Liga Forte União para ter jogos do Brasileirão em 2025

Até o momento, com todos os acordos acertados com os três grupos de mídia, o valor arrecadado já é de R$ 900 milhões

GABRIEL VAQUER
ARACAJU, SE (FOLHAPRESS) – A Warner Bros. Discovery e a Disney estão negociando com a Liga Forte União um pacote de jogos do Campeonato Brasileiro para exibir em plataformas pagas a partir de 2025. Além deles, conversam empresas como DAZN, que deseja voltar ao Brasil, e a Globo.

O interesse das multinacionais tem empolgado os clubes que fazem parte da Liga. Já foram acordados contratos com o YouTube e com a Amazon, além da Record, que adquiriu o torneio para a TV aberta. A expectativa da LFU é fechar todos os acordos que ainda faltam até o fim de outubro.

O Google, além dos jogos já comprados, segue interessado em adquirir um pacote com partidas para disponibilizar no modelo pay-per-view, assim como faz nos Estados Unidos com a NFL.

Até o momento, com todos os acordos acertados com os três grupos de mídia, o valor arrecadado já é de R$ 900 milhões. A tendência é que se chegue à projeção desejada de distribuição de dinheiro feita pela LFU no início das negociações, com valores na casa dos R$ 1,7 bilhão.

A Disney tem conversado com prudência com a Liga Forte União, por que um acordo depende de outras prioridades que a empresa tem no momento, como torneios internacionais.

Já a Warner está mais animada no negócio, especialmente pela possibilidade de ter jogos exclusivos para colocar na Max, seu streaming, que já exibe grandes eventos de futebol, como o Paulistão e a Champions League.

Até 2021, a Warner tinha os direitos de jogos do Brasileiro, mas desistiu de transmitir a competição porque modelo adotado naquela ocasião não trazia o retorno esperado, especialmente por diversas mudanças de contrato pedidas pelos clubes.

A Liga Forte União reúne, além do Corinthians, tem times como Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO Botafogo, Fortaleza, Cuiabá, Criciúma e Juventude, na Série A; além de Goiás, Sport, Ceará, Avaí, Chapecoense, Coritiba, CRB, Vila Nova, Londrina, Tombense, Figueirense, CSA e Operário-PR em divisões inferiores.