Willian presta segunda queixa por ameaças à família e pode deixar o Corinthians
Abertamente, William e seu pai, Severino, garantem que não passa pela cabeça do jogador deixar…
Abertamente, William e seu pai, Severino, garantem que não passa pela cabeça do jogador deixar o Corinthians. Mas a realidade é que o meia-atacante está assustado com as ameaças nas redes sociais e cogita, sim, um retorno à Europa ainda na janela do meio do ano caso não se sinta protegido no Brasil. Nesta quarta-feira (1), pela segunda vez em intervalo de dois meses, o camisa 10 prestou queixa no Departamento de Operações de Polícias Especiais (DOPE) contra as injúrias e ameaças virtuais
Willian já havia ido à delegação após a derrota por 2 a 0 para o Always Ready na estreia da Copa Libertadores e repete agora. Ele foi com a mulher, Vanessa Martins, à delegacia e mostrou bastante calma. Foi atendido pelos delegados Cesar Saad e Arthur, com os quais tirou até foto.
O jogador pede para que seja combatido esse tipo de crime. Cássio e outros jogadores do elenco também passaram por algo semelhante. No caso do goleiro, era um corintiano de menor que fazia as ameaças nas páginas do jogador.
A mulher de Willian expôs nas redes sociais as ameaças constantes contra o jogador. As últimas foram pelo fato de ele ter sido substituído diante do América-MG por causa das duras entradas e lesão no tornozelo. Foi chamado de “canela de vidro”, “chinelinho”, “ingrato”, entre outros adjetivos ruins, recheados de palavrões.
Muitos disseram que seguirão cobrando o jogador até na porta de sua casa, falaram em “jogar por amor ou no terror”, e disseram que será muito bom se ele deixar o clube e voltar mesmo para a Europa. Vanessa rebateu os críticos, mas não escondeu que a vontade de deixar o País só cresce a cada dia.
O Corinthians manifestou apoio ao jogador. “O Sport Club Corinthians Paulista repudia as novas ameaças sofridas pelo meia Willian e familiares. O clube apoia o atleta na decisão de formalizar a denúncia, identificar e punir os responsáveis e reforça a necessidade da luta por um futebol sem ódio.”