Barata gigante é encontrada no fundo do mar
Nova espécie foi descoberta no Oceano Índico, na Indonésia
Haja inseticida! Uma nova espécie de “barata gigante” foi encontrada por cientistas na Indonésia. O animal, um dos maiores crustáceos conhecidos pela ciência, estava no Oceano Índico, a 957 metros de profundidade, 1.259 metros abaixo do nível do mar.
Este isópode, segundo a BBC (via G1), pertence ao gênero Bathynomus e vive em águas bem profundas – como pode-se perceber pela profundidade onde a Dona Baratinha foi encontrada.
Estes animais podem chegar a 33 cm quando adultos, mas nem de longe é a maior espécie de “barata gigante” do mar. Aliás, existem sete animais deste tipo conhecidos no mundo.
Outras espécies, ainda de acordo com a reportagem, podem chegar a 50 cm da cabeça à cauda.
De 33 para 50 cm há uma boa discrepância. Imagine o tamanho do chinelo para jogar em uma barata dessas.
Esta é a primeira vez que um animal destes é encontrado naquela região. Pesquisadores do Instituto de Ciências da Indonésia (LIPI) acreditam que isso indica uma biodiversidade ainda não conhecida ali.
Por que a barata gigante é tão grande?
Então… Segundo os cientistas do Museu de História Natural de Londres, estes isópodes gigantes chegam a este tamanho todo por alguns motivos.
O primeiro deles é que, como vivem no fundo do mar, precisam carregar mais oxigênio e, por isso, são tão grandes.
A segunda teoria aponta que onde vivem não há muitos predadores, então estes animais podem crescer sem muitas preocupações. Além disso, não possuem tanta “carne”, então não são saborosos aos olhos dos inimigos.
As “baratas gigantes” se alimentam de restos de animais mortos e têm um metabolismo bem lento. Podem passar anos sem se alimentar.