Bebida alcoólica falsificada mata 17 pessoas na Turquia
Na Ásia, a polícia também prendeu o proprietário de uma fábrica suspeita de produzir bebidas contaminadas, incluindo vodca e uísque Tiger
Dezenas de pessoas morreram e outras foram hospitalizadas após o consumo de álcool falsificado em dois pontos turísticos da Túrquia, gerando grande alarme e ações de repressão das autoridades locais. Em Istambul, o número de vítimas fatais devido ao consumo de bebidas alcoólicas ilegais aumentou para 17 nesta semana, com 22 pessoas hospitalizadas, das quais apenas sete receberam alta até o momento.
Autoridades locais realizaram uma série de prisões, com oito indivíduos detidos por envolvimento com a falsificação de bebidas. A polícia também apreendeu 516 garrafas de bebidas falsificadas. O proprietário de uma tabacaria também foi preso após a descoberta de álcool ilegal em seu estabelecimento.
Na Ásia, no Laos, o consumo de álcool falsificado causou a morte de seis pessoas, incluindo uma advogada britânica de 28 anos, Simone White, e dois jovens turistas de Melbourne, Bianca Jones e Holly Bowles, ambas com 19 anos. As vítimas incluem também duas dinamarquesas, Anne-Sofie Orkild Coyman, 20, e Frela Vennervald Sorensen, 21, além de um norte-americano, James Louis Hutson, de 57 anos.
A causa das mortes foi a presença de metanol, um componente químico barato e extremamente perigoso, utilizado para aumentar a potência do álcool. A polícia do Laos já prendeu o proprietário da fábrica por suspeita de produzir bebidas contaminadas, incluindo a vodca e o uísque Tiger, ambos agora proibidos no país.
O Ministério da Saúde do Laos anunciou que uma fábrica, localizada nos arredores da capital Vientiane, será fechada até que se adote um processo de produção seguro, seguindo as normas de qualidade e segurança. O Departamento de Alimentos e Medicamentos destacou que a proibição das bebidas continuará até que o processo de fabricação seja especificamente corrigido.