ESTADOS UNIDOS

Biden assina decreto para promover concorrência na economia dos EUA

Presidente pediu às agências que reprimam práticas anticompetitivas e monopólios corporativos em diversos setores

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Foto: Instagram)

O presidente norte-americano, Joe Biden, editou um decreto abrangente nesta sexta-feira (9) para promover mais competição na economia dos Estados Unidos, pedindo às agências que reprimam práticas anticompetitivas em setores que vão da agricultura a medicamentos e trabalho.

Se totalmente implementado, o esforço ajudará a diminuir os custos de internet aos norte-americanos, permitir o reembolso de taxas de bagagem das companhias aéreas para bagagens atrasadas e reduzir alguns preços de medicamentos com prescrição, entre outros passos.

Biden disse que o decreto “compromete o governo federal com a aplicação total e agressiva de nossas leis antitruste”.

“Chega de tolerar ações abusivas por parte de monopólios. Chega de fusões ruins que levam a demissões em massa, preços mais altos e menos opções para trabalhadores e consumidores”, disse ele antes de assinar o decreto.

A Casa Branca disse que a taxa de criação de novas empresas caiu quase 50% desde os anos 1970, conforme grandes companhias dificultam a entrada de norte-americanos com boas ideias no mercado.

A ação de Biden é um decreto abrangente que vai atrás de monopólios corporativos em uma ampla faixa de setores e inclui 72 iniciativas nas quais o presidente deseja que mais de uma dúzia de agências federais atuem.

As agências antitruste serão orientadas a focar sua fiscalização nos setores de trabalho, saúde, tecnologia e agricultura à medida que tratam de uma longa lista de questões que irritaram os consumidores e, no caso dos preços dos medicamentos, levaram alguns à falência.

As iniciativas iniciarão uma série de embates com as indústrias afetadas.