China pede para que moradores estoquem alimentos após novo surto de Covid-19
Diante de um novo surto de Covid-19, o governo da China pediu para que os…
Diante de um novo surto de Covid-19, o governo da China pediu para que os moradores estoquem suprimentos de necessidade diária e que as autoridades tomem medidas para garantir o abastecimento adequado de alimentos.
O pedido vem em meio a ações cada vez mais rígidas para conter o mais recente surto de Covid-19. Um aviso publicado no Ministério do Comércio pediu que “as famílias a armazenarem uma certa quantidade de produtos de necessidade diária conforme necessário para atender a vida cotidiana e emergências”.
Apesar de tudo, ainda não foi feita nenhuma menção sobre uma possível escassez de alimentos ou se as instruções são motivadas por temores de que as medidas contra a Covid acabe interrompendo as cadeiras de abastecimento ou levar que cidadãos em lockdown fiquem sem alimentos.
O pedido do governo chinês também coincide com um aumento de preços dos vegetais causados pelas formas chuvas que cai no país.
A medida ainda causou certo temor nas redes sociais locais de que poderia ter sido desencadeado pelas tensões elevadas com Taiwan, já que o governo chinês se prepara para invadir a ilha até 2025.
Nas redes sociais, pessoas relataram o pânico que foi instalado após o anúncio do governo. Pessoas foram ao mercado para estocarem arroz, óleo de cozinha e sal. “Assim que a notícia saiu, todos os idosos perto de mim enlouqueceram comprando no supermercado”, escreveu um perfil na rede social chinesa Weibo, semelhante ao Twitter.
A imprensa local chegou a publicar listas de produtos que deveriam ser estocados, como biscoito, macarrão instantâneo, vitaminas e lanternas.
Tolerância zero com a Covid
O apelo também coincide com um período de estratégias consideradas de tolerância zero com a Covid, que mantém contornos mais severos, mesmo com os números de infecções relativamente baixos. Para se ter uma ideia, as medidas sanitárias incluem o fechamento de fronteiras, lockdowns pontuais e longos períodos de quarentena.
Um outra preocupação do governo chinês é as Olimpíadas de Inverno, que ocorrerão em Pequim em fevereiro do próximo ano. Dessa forma, é mantida a estratégia de confinamento após serem detectados pequenos surtos.
*Com informações do g1