Clube de striptease vira centro de testes de Covid-19 na Alemanha
Eugen Harf, proprietário de um clube de striptease em Berlim, na Alemanha, teve que fechar…
Eugen Harf, proprietário de um clube de striptease em Berlim, na Alemanha, teve que fechar as portas devido à pandemia de coronavírus, mas, desde abril, conseguiu reabri-las com outra finalidade: o local tornou-se um centro de aplicações de testes rápidos para detecção do coronavírus.
O governo alemão criou, em março, um programa de subsídios em que remunera empresas para operar centros de testagem privados —uma forma de ter dados mais claros sobre a situação epidemiológica e, ao mesmo tempo, diminuir os efeitos da crise econômica para os empresários.
Harf disse que recebe 18 euros (R$ 111) para cada teste aplicado. Ele pagou um médico para ensinar sua equipe a administrar os testes e hoje parte das dançarinas mudou de função e trabalha com os exames nos mesmos cubículos de couro acolchoado vermelho do clube, decorados com espelhos e lustres dourados.