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Equador reitera asilo e pedido de salvo-conduto para Julian Assange

Chanceler do Equador reiterou a demanda do Equador às autoridades do Reino Unido para que concedam um "salvo-conduto que permita a Assange desfrutar de seu asilo no Equador"

O Governo de Quito reiterou nesta sexta-feira (19) a vigência do asilo concedido ao australiano Julian Assange, que se encontra na embaixada equatoriana em Londres desde 2012, disse o chanceler do Equador, Guillaume Long, em uma coletiva de imprensa. A informação é da EFE.

Long reiterou a demanda do Equador às autoridades do Reino Unido para que concedam um “salvo-conduto que permita a Assange desfrutar de seu asilo no Equador”, em vez de permanecer em sua embaixada em Londres. “A ordem de detenção europeia contra o Sr. Assange já não tem validade. Esperamos que o Reino Unido conceda com prontidão o salvo-conduto”, escreveu o chanceler em sua conta no Twitter.

Long afirmou que o Equador celebra a “decisão de não apresentar acusações a Assange depois do seu depoimento na embaixada de Londres, em novembro de 2016”. E comentou que apesar da insistência do Equador, “a promotora sueca demorou mais de quatro anos para autorizar o depoimento, tempo totalmente desnecessário”.

O chanceler disse que desde que o Equador concedeu asilo a Assange em 2012, era “urgente e factível” tomar o depoimento na embaixada do país andino e insistiu que desde então, o Equador “foi sempre claro em sua disposição a colaborar plenamente com a Justiça sueca”.

“O Equador criticou reiteradamente (os) atrasos injustificados de (a) promotora sueca”, indicou o titular da diplomacia equatoriana em sua mensagem.