Crise na Ucrânia

EUA anuncia sanções econômicas à Rússia por tensões na Ucrânia

De acordo com Biden, os russos iniciaram a invasão da Ucrânia e as sanções tem o objetivo de dificultar atuação internacional de instituições financeiras russas

Foto: Reprodução - Twitter

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, declarou que irá impor sanções econômicas contra a Rússia. De acordo com Biden, os russos iniciaram a invasão da Ucrânia e as sanções tem o objetivo de dificultar financiamentos e a atuação internacional de instituições financeiras russas.

O presidente divulgou sanções à dívida soberana da Rússia e medidas para que o país não consiga mais buscar recursos no Ocidente, proibindo também que a Rússia compre títulos no mercado ocidental.

A retaliação econômica dos EUA está voltada para dois bancos russos que não são de perfis comerciais. Outra medida anunciada é o diálogo com a Alemanha para que o gasoduto que liga o país à Rússia não avance.

O governante declarou restrições para dois bancos russos, embora não de perfis comerciais. Ele acrescentou que dialogou com o governo da Alemanha para que o gasoduto ligando o país e a Rússia “não avance”.

“Vou começar a impor sanções muito mais duras do que as que implementamos em 2014 [ano do conflito anterior entre Rússia e Ucrânia]. E iremos avançar ainda mais se Rússia continuar a invasão”, disse Biden.

O presidente dos EUA teceu críticas à Rússia pelo reconhecimento da independência de duas províncias separatistas localizadas na Ucrânia (Donetsk e Luhansk) e pelo envio de tropas a esses territórios, adentrando a fronteira ucraniana.

Avanço militar da Rússia e possível conflito com os EUA

Biden também comentou o fato de Vladimir Putin, presidente da Rússia, ter obtido autorização do parlamento do país para o emprego de Forças Armadas no exterior.

“Putin conseguiu o apoio do Congresso. Isso significa que ele pode agir de forma mais violenta. Nós ainda achamos que Putin vai avançar ainda mais e atacar a Ucrânia. Espero que esteja errado, mas só fazem escalar as agressões”, comentou.

Sobre um confronto direto entre EUA e Rússia, Biden afirmou que não pretende lutar, mas disse que irá defender os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e apoiar a Ucrânia.

“Vamos julgar a Rússia por ações e não por palavras. O que a Rússia fizer estaremos prontos para reagir. A Rússia vai pagar um preço ainda mais alto se continuar essas agressões. Os Estados Unidos vão dar assistência militar para a Ucrânia. Autorizei novas tropas na medida em que soubemos que tropas russas não vão sair de Belarus”, pontuou.

Biden assinalou que está discutindo alternativas para os impactos econômicos aos cidadãos dos Estados Unidos. A Rússia é um dos maiores fornecedores de petróleo e gás do mundo, o que pode afetar o mercado norte-Brasíliamericano.

Com informações de Agência Brasil