IMUNIZAÇÃO

EUA autorizam reforço contra Covid com vacina diferente da tomada no 1º ciclo

A agência americana que regula os medicamentos, aprovou nesta quarta-feira (20) o uso de uma…

A agência americana que regula os medicamentos, aprovou nesta quarta-feira (20) o uso de uma vacina contra a Covid nas doses de reforço diferente da aplicada originalmente na imunização, segundo um comunicado.

A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA na sigla em inglês) também aprovou as vacinas de reforço da Johnson & Johnson para todas as pessoas maiores de 18 anos e as da Moderna para determinadas populações de risco, entre elas os idosos.

“A FDA determinou que os benefícios conhecidos e potenciais do uso de uma única dose de reforço diferente pesam mais do que os riscos conhecidos e potenciais do seu uso em populações elegíveis”, informou a agência na nota.

As vacinas da Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson estão autorizadas nos Estados Unidos. Agora, será possível usar uma única dose de qualquer uma delas como reforço à vacinação primária, ainda que de um laboratório diferente do imunizante aplicado originalmente.

Segundo a nova decisão, as pessoas que tomaram vacinas da Moderna inicialmente e têm 65 anos ou mais, os maiores de 18 anos com alto risco ou os maiores de 18 com alta exposição em função de seu trabalho agora podem receber um reforço.

Todos os adultos que receberam a Janssen, de dose única, há mais de dois meses também são elegíveis para o reforço.

Anteriormente, apenas as pessoas imunodeprimidas ou as que pertenciam a grupos de idade avançada ou alto risco, e que tinham tomado a vacina da Pfizer eram a princípio elegíveis para um reforço.

Os dados que apoiam as decisões provêm de pesquisas emergentes revistas pela FDA.

“As ações de hoje demonstram o nosso compromisso com a saúde pública na luta pró-ativa contra a pandemia de Covid-19”, ressaltou a comissária encarregada da FDA, Janet Woodcock.

A declaração também advertiu para os efeitos colaterais incomuns associados às vacinas.

As de RNA mensageiro, Pfizer e Moderna, foram associadas com um maior risco de problemas cardíacos inflamatórios, miocardites e pericardites, especialmente em homens jovens.

A Janssen tem sido vinculada a um tipo de coágulo sanguíneo grave e pouco comum em combinação com níveis baixos de plaquetas uma ou duas semanas após a aplicação. O risco é maior entre as mulheres de 18 a 49 anos.