HOMICÍDIO

Goiana encontrada morta nos EUA sofria com obsessão do ex, diz amiga

Corpo de ex-namorado também foi encontrado no local. Suspeita da polícia é que ele tenha matado ela e depois cometido suicídio

Goiana é encontra morta dentro de apartamento, nos EUA

Uma mulher goiana foi encontrada morta junto com o corpo do ex-namorado dentro do apartamento dele, em São Francisco, nos Estados Unidos. Lídia Lúcia Ferreira Borges, de 28 anos, foi localizada nesta terça-feira (22) e a suspeita da polícia é que ele tenha matado ela e depois cometido suicídio.

De acordo com relatos de uma amiga, que não quis se identificar, Lídia saiu para trabalhar e não retornou. A polícia foi acionada e localizou o carro da vítima parado em frente ao prédio onde ela foi encontrada.

O ex-namorado também era brasileiro e não teve a identidade divulgada. De acordo com a amiga, ele mudou completamente depois que o relacionamento terminou, há cerca de sete meses. Ela afirmou que ele ficou obcecado por ela após o fim do namoro, a perseguia e ligava insistentemente para ela.

O caso continua a ser investigado pela polícia de São Francisco. A corporação publicou uma nota afirmando que foi acionada por volta das 15 horas (horário local), por membros da família, que alertaram sobre a possibilidade do crime. Chegando ao local, encontraram os dois corpos e identificaram que o homem era o inquilino do local.

A família de Lídia é natural da cidade de Edéia, mas mora em Caldas Novas há mais de 20 anos. A irmã da vítima, Leidianne Ferreira, disse ao Mais Goiás que a vítima trabalhava com faxinas e decoração de balões e que conheceu o ex em um encontro de brasileiros na cidade. Ela também negou que eles fossem namorados. “Chegaram a sair algumas vezes mas ela não quis namorá-lo”.

“Não sei se foi ele que contratou essa faxina se passando por outra pessoa ou se ele a abordou e a levou para o apartamento”, disse a irmã. “Ela tinha o defeito de não ver maldade nas pessoas. Lídia era uma menina muito amada, muito querida, de coração enorme”, lamenta.

Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores não deu detalhes sobre o caso, afirmando que informações pessoais que se referem à intimidade, vida privada, honra e imagem são protegidas por sigilo e não podem ser divulgadas sem o consentimento da família.

O órgão ressaltou também que, em caso de óbito de cidadão brasileiro no exterior, “as embaixadas e os consulados brasileiros prestam aos familiares orientações gerais, no sentido de apoiá-los em suas decisões”. Por fim, afirmou que, em caso de morte em circunstâncias suspeitas, a assistência consular também incluiu o acompanhamento das investigações junto às autoridades locais.