Entronização

Imperador Naruhito proclama sua ascensão ao trono do Japão

Duas mil pessoas assistiram quando as cortinas do Trono Imperial, chamado de "Takamikura", foram abertas, revelando Naruhito vestido em trajes tradicionais

Naruhito ascende ao trono de crisântemo

O Imperador Naruhito, do Japão, proclamou sua ascensão ao trono em uma cerimônia realizada hoje (22) no Palácio Imperial, em Tóquio.
Ele assumiu o trono em maio, e, nesta terça-feira, dignitários do país e de outras nações celebraram sua entronização.

Duas mil pessoas assistiram quando as cortinas do Trono Imperial, chamado de “Takamikura“, foram abertas, revelando Naruhito vestido em trajes tradicionais.

A imperatriz Masako estava em uma estrutura menor, conhecida como “Michodai”, vestindo um quimono cerimonial. Em um momento permeado por tradições, o imperador proclamou oficialmente sua entronização.

Promessa

Ele disse: “Eu prometo que irei agir de acordo com a Constituição e cumprir minhas responsabilidades como símbolo do Estado e da unidade do povo do Japão, ao mesmo tempo em que desejo a felicidade da população e a paz mundial, voltando meus pensamentos para as pessoas e permanecendo ao lado delas. Eu espero sinceramente que nosso país, por meio da sabedoria e esforços incessantes do povo, se desenvolva ainda mais e contribua para a amizade e paz da comunidade internacional e bem-estar e prosperidade da humanidade.”

O premiê Shinzo Abe proferiu um discurso de congratulações em nome do povo japonês. Ele disse que “observando Sua Majestade como símbolo do Estado e da unidade da população, nós, o povo japonês, vamos agir, em um estado de mente renovado, com os melhores esforços para construir um futuro brilhante para o Japão, do qual nos orgulhamos, um Japão pacífico e cheio de esperança, e uma nova e próspera era de cultura, na qual o povo una seus corações e suas mentes de uma maneira exemplar.”

O discurso foi seguido por três rodadas de banzai, uma exclamação tradicional japonesa desejando vida longa. Um cortejo estava planejado para o período da tarde. Entretanto, o governo o adiou por três semanas em consideração às vítimas do tufão Hagibis, que atingiu o país neste mês.