Itamaraty confirma morte de brasileiro que foi para a guerra na Ucrânia
O Ministério das Relações Exteriores confirmou, nesta quinta-feira (9), a morte do brasileiro André Luis…
O Ministério das Relações Exteriores confirmou, nesta quinta-feira (9), a morte do brasileiro André Luis Hack Bahi, de 44 anos, que estava na guerra na Ucrânia. Conforme o informado, a morte teria ocorrido no último sábado (4), em meio a um combate.
Em nota, o Itamaraty afirma que Hack morreu “em decorrência do conflito naquele país e mantém contato com familiares para prestar-lhes toda a assistência cabível, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”.
André Luis Hack Bahi foi para a Europa em fevereiro e fazia parte da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia. De acordo com familiares, ele morava no Ceará e se separou de sua esposa antes de ir para a Europa. O corpo de Hack deve ser cremado e, as cinzas, jogadas em Quixadá, onde vivia.
O brasileiro é pai de sete filhos, serviu no Exército por um ano e trabalhou como socorrista em Porto Alegre e Quixadá. Anteriormente, ele teria participado de uma missão militar na Costa do Marfim, onde ficou ferido e foi tratado por forças francesas.
A última vez que André conversou com a família foi em 8 de maio, no Dia das Mães. O brasileiro fez uma chamada de vídeo e dialogou com os pais, que vivem no Rio Grande do Sul.
Confira a íntegra da nota do Itamaraty:
O Ministério das Relações Exteriores recebeu, por meio da Embaixada do Brasil em Kiev, confirmação do falecimento de nacional brasileiro em território ucraniano em decorrência do conflito naquele país e mantém contato com familiares para prestar-lhes toda a assistência cabível, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local.
Assim como tem feito desde o começo do conflito, o Itamaraty continua a desaconselhar enfaticamente deslocamentos de brasileiros à Ucrânia, enquanto não houver condições de segurança suficientes no país.
Ressalte-se que, em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, mais informações poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos ou de seus familiares diretos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.