Incerteza

Mais da metade dos americanos estão pessimistas sobre a capacidade de Trump

Faltando poucos dias para Donald Trump assumir a presidência dos Estados Unidos, em 20 de…

Faltando poucos dias para Donald Trump assumir a presidência dos Estados Unidos, em 20 de janeiro, mais da metade dos americanos estão pessimistas sobre a capacidade do novo líder de lidar com uma crise internacional, usar a força militar com sabedoria ou evitar grandes escândalos em sua administração, de acordo com uma nova pesquisa divulgada nesta segunda-feira (2). As informações são da agência de notícias chinesa Xinhua.

De acordo com a pesquisa da Gallup, companhia especializada em sondagens, numa comparação  com Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton, pelo menos sete em cada dez americanos estavam confiantes nessas áreas antes de eles assumirem o cargo.

No caso de Trump, apenas 46% os entrevistados estão confiantes de que ele possa lidar com uma crise internacional, 47% acreditam que ele usará a força militar com sabedoria, enquanto 44% acham que ele pode evitar grandes escândalos em seu governo.

No entanto, os americanos expressam um pouco mais de confiança em Trump para trabalhar eficazmente com o Congresso (60%), lidar efetivamente com a economia (59%), defender os interesses dos EUA no exterior (55%) e administrar bem o Poder Executivo (53%), disse Jeffrey M. Jones, analista de pesquisas da Gallup.

Mas mesmo nessas áreas, os americanos estão muito menos confiantes em Trump do que em seus antecessores, quando comparados, disse Jones.

Os resultados são baseados em uma pesquisa realizada entre 7 e 11 de dezembro, por meio de entrevistas telefônicas, com uma amostra aleatória de 1.028 adultos, com 18 anos ou mais, residentes em todos os 50 estados dos EUA e no Distrito de Columbia.

Os resultados da pesquisa são consistentes com as pesquisas anteriores da Gallup, mostrando que Trump teve uma classificação favorável muito mais baixa do que os presidentes eleitos anteriormente e um índice de aprovação muito menor para a forma como ele lidou com sua transição presidencial.