Não há ainda um cronograma definido para a coroação de Charles III. Por ser um evento de Estado, custeado pelo governo britânico, a coroação envolve convite a líderes estrangeiros, principalmente dos países do Commonwealth, associação de 56 países dos quais quase todos faziam parte do Império Britânico.
Quatorze países do Commonwealth ainda mantêm o monarca do Reino Unido como chefe de Estado. São eles: Austrália, Antígua e Barbuda, Bahamas, Belize, Canadá, Granada, Jamaica, Papua Nova Guiné, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Nova Zelândia, Ilhas Salomão e Tuvalu. Até novembro do ano passado, Barbados tinha a rainha Elisabeth como chefe de Estado, mas rompeu com a monarquia britânica e tornou-se uma república.
Em uma cerimônia religiosa que é realizada há mais de 900 anos e que passou a seguir os rituais da Igreja Anglicana, o rei Charles III será o 40º monarca a receber a coroa na Abadia de Westminster. Antes de ler o juramento, o novo rei será ungido com óleos aromáticos, em uma cerimônia que envolve músicas e leituras.
Já a proclamação de Charles III deverá ocorrer nesta sexta-feira, no Palácio Saint James, residência oficial da realeza em Londres. O Conselho de Adesão, formado pela primeira-ministra Liz Truss; por deputados; pelo prefeito de Londres, Sadiq Khan; por funcionários públicos; por delegados dos países do Commonwealth e por líderes religiosos, proclamará Charles o novo rei britânico.
Com a morte da rainha, Charles foi oficializado como o novo soberano, com sua esposa, Camilla, recebendo o título de rainha consorte. O novo monarca, que se chama Charles Philip Arthur George, poderia escolher qualquer um dos quatro prenomes, mas optou pelo primeiro, passando a ser imediatamente chamado de Charles III.
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