Mísseis russos atingem depósito de lixo radioativo em Kiev, diz ONU
Segundo informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, nesta segunda-feira (28), mísseis…
Segundo informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, nesta segunda-feira (28), mísseis russos atingiram um local de descarte de resíduos radioativos em Kiev. Não houve danos visíveis e ainda não há resultado do monitoramento radioativo do local.
Há quatro usinas nucleares na Ucrânia e várias instalações de resíduos, incluindo Tchernóbil. O Conselho de Governadores de 35 países da agência nuclear realizará uma reunião de emergência na próxima quarta-feira (2) para discutir a situação. A pedido da Ucrânia, que não está no conselho, Canadá e Polônia convocaram a reunião.
Desde que a invasão da Ucrânia pela Rússia começou, na semana passada, o chefe da AIEA, Rafael Grossi, expressou preocupação e pediu a todas as partes que “se abstenham de quaisquer medidas ou ações que possam comprometer a segurança do material nuclear e a operação segura de todas as instalações nucleares”.
As forças russas apreenderam as instalações de combustível nuclear usado e resíduos radioativos em Tchernóbil, o local do pior acidente nuclear do mundo em uma usina de energia extinta. Os funcionários de plantão não foram trocados, disse a AIEA.
Mais de 500 mil ucranianos já deixaram o país para fugir da guerra com Rússia, diz ONU
Também nesta nesta segunda-feira (28), o alto comissário das Nações Unidas para refugiados, Filippo Grandi, afirmou que mais de 500 mil ucranianos já deixaram o país desde o início dos ataques russos.
Anteriormente, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a escalada nas operações militares na Ucrânia está levando a violações de direitos humanos.
Segundo a alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, a maioria das vítimas civis morreu devido a ataques com “armas explosivas de grande impacto, incluindo bombardeio de artilharia pesada e sistemas de multilançamento de foguetes e ataques aéreos”.
As Nações Unidas confirmam a morte de pelo menos 102 civis, incluindo sete crianças.
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