O sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman faleceu nesta segunda-feira (9) em Leeds, na Inglaterra, aos 91 anos. A informação foi divulgada pelo jornal Gazeta Wybocza, e a causa da morte ainda é desconhecida.
Criador do conceito de modernidade líquida, que discute as relações sociais na modernidade e pós-modernidade, ele é autor de cerca de 70 livros, entre eles Amor Líquido (2003), Ética Pós-Moderna (1993), O Mal-Estar da Pós-Modernidade (1997), Modernidade e Holocausto (1989) e A sociedade individualizada (2001). Ainda em atuação, sua última obra traduzida para o português foi “A riqueza de poucos beneficia todos nós?” (2015).
Bauman serviu na Segunda Guerra Mundial pelo exército da União Soviética, quando conheceu sua esposa, Janine Bauman, nos acampamentos de refugiados polacos. Foi contemplado com os prêmios Amalfi (1989) e Adorno (1998), e era professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia. Ele deixa três filhas.