ACORDO

Mulher deve receber indenização por dano causado por vacina contra Covid, no Reino Unido

De acordo com a imprensa britânica, o homem morreu devido a um coágulo sanguíneo dias após ele tomar dose da AstraZeneca

Noiva de músico será a primeira a receber indenização por danos da vacina contra Covid no Reino Unido (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)

Uma mulher de 39 anos pode se tornar a primeira pessoa no Reino Unido a receber £ 120.000 (libras) – equivalente a R$759 mil pela morte de seu noivo, um músico de rock britânico, de 48 anos, em decorrência de uma “rara complicação” causada pela vacina contra a Covid-19. A causa da morte foi um coágulo sanguíneo dias após ele tomar dose da AstraZeneca. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

De acordo com a imprensa local, o cantor, conhecido como Lord Zion, não teve efeitos colaterais na primeira semana após a vacina, mas precisou de uma ambulância no dia 15 de maio do ano passado, quando ele não saiu da cama. Ele morreu na Royal Victoria Infirmary, Newcastle, em 19 de maio.

Ainda conforme reportagem do Daily Mail, o atestado de óbito de Zion cita uma lesão cerebral irreversível causada por uma hemorragia, por sua vez causada por ‘complicações de uma vacina contra o vírus Covid-19’.

Pagamento de danos por causa vacina

A noiva do cantor, Vikki Spit, solicitou o Esquema de Pagamento de Danos pela Vacina no início de junho do ano passado e foi informada na semana passada que receberia o acordo. O programa foi criado em 1979 para fornecer um montante fixo se a pessoa ficar ‘gravemente incapacitada como resultado de uma vacinação contra certas doenças’.

O esquema de Pagamento de Danos pela Vacina opera sob a Autoridade de Serviços Empresariais do NHS, segundo o Daily Mail.

O jornal britânico publicou ainda que, mais de 1.300 pessoas fizeram pedidos de indenização por lesões e lutos relacionados ao Covid, mas nenhum valor fixo foi pago até o momento.

O governo britânico diz que os pagamentos de danos à vacina podem levar até seis meses para serem processados, e mais alguns meses até o comunicado oficial, e que acredita que a vacina da AstraZeneca pode causar coágulos sanguíneos “em 1 em cada 100.000 pessoas, com taxas ligeiramente mais altas em pessoas mais jovens”.