Mulher é a primeira a ter células cancerígenas mortas com vacina, nos Estados Unidos
A paciente tomou de três a quatro doses da vacina no período de 12 semanas, com um intervalo de duas semanas entre uma aplicação e outra
Uma mulher foi curada de um câncer de mama com o uso de uma vacina, na Flórida. Lee Mercker foi diagnosticada com câncer de mama em março deste ano. Os testes estão sendo feitos em vários locais dos Estados Unidos e ela, que ainda estava na fase inicial da doença, foi selecionada para fazer parte de um ensaio clínico de uma nova vacina produzida na Clínica Mayo.
A paciente tomou de três a quatro doses da vacina no período de 12 semanas, com um intervalo de duas semanas entre uma aplicação e outra. Nesse tempo, o tumor diminuiu e as células cancerígenas desapareceram. Contudo, Lee ainda passou por uma mastectomia dupla, ou seja, a retirada das mamas. O procedimento foi realizado para garantir que a doença estivesse definitivamente fora do organismo, pois a vacina ainda está em fase de testes. Agora, o tecido mamário dela passará por análises na clínica.
Segundo pesquisadores do centro médico, a vacina estimula uma resposta imunológica para que as células T reconheçam substâncias anormais relacionadas a tumores e as combata. Acredita-se que o futuro para a nova substância seja promissor, embora o caminho ainda seja longo. Os cientistas da clínica já começaram testes em outras duas pacientes e também procuram novos participantes.
“Realmente, acho que uma vacina contra o câncer de mama é apenas uma questão de tempo”, disse o médico pesquisador Keith Knutson em entrevista. Ele já informou que a clínica também trabalha em outras vacinas para prevenir e combater o câncer.
*Com informações do site Catraca Livre e Fox News