PANDEMIA

OMS prevê fim da pandemia em 2022

Para isso acontecer, o mundo precisa de ações contra a variante ômicron

OMS prevê fim da pandemia em 2022 (Foto: Divulgação)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a pandemia do novo coronavírus chegue ao fim em 2022. O anúncio foi feito pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva em Genebra, na última terça-feira (21/12).

“No próximo ano, a OMS está empenhada em fazer todo o possível para acabar com a pandemia. Se quisermos acabar com ela, devemos acabar com a desigualdade (no acesso às vacinas), garantindo que 70% da população de todos os países esteja vacinada até meados do ano que vem”, disse Tedros.

Apesar disso, o fim da pandemia se esbarra com o surgimento da variante ômicron, que foi detectada pela primeira vez na África do Sul em novembro e é tida como muito mais contagiosa do que as que já apareceram. Por causa disso, muitos países enfrentam a quinta onda da Covid e começam a apertar as restrições.

Fim da pandemia: ômicron já é predominante nos Estados Unidos

Cidades do Nordeste dos Estados Unidos da América registraram um alarmante aumento no número de casos da Covid-19, que já está entrelaçado à ômicron. Em Nova York, os novos registros de infecções aumentaram 80% ao longo das duas últimas semanas.

Por causa disso, filas imensas de cidadãos para registrar testes PCR se formaram na Times Square, um dos pontos turísticos frequentados de Manhattan. Em Washington, o número de contágios diários é três vezes maior do que os foram registrados no começo do mês.

A ômicron se tornou amplamente dominante no país, sendo responsável por 73,25% das novas infecções por Covid-19 durante a semana encerrada em 18 de dezembro, segundo as autoridades sanitárias. A cepa representa 96,3% dos novos casos em três estados do Noroeste (Oregon, Washington e Idaho).

Europa

No dia em que teve divulgada uma foto na qual aparece uma reunião social durante o lockdown, o premiê do Reino Unido, Boris Johnson, disse que se reserva a possibilidade de impor novas restrições antes do Natal.

Na última segunda-feira (20/12), 91.743 casos da Covid-19 foram registrados em 24 horas – o segundo número mais alto desde o início da pandemia. Pelo menos 12 mortes já foram atribuídas à ômicron no Reino Unido.

*Com informações do Correio Braziliense