Primeira-ministra que venceu coronavírus na Nova Zelândia é a mais popular em 100 anos
Para 92% dos entrevistados, primeira-ministra agiu da forma correta ao impor isolamento rigoroso ao País
A maneira como protegeu a Nova Zelândia de estragos causados pelo coronavírus fez de Jacinda Ardern a primeira-ministra mais popular da Nova Zelândia em cem anos, de acordo com pesquisa divulgada pelo instituto Newshub-Reid na segunda-feira (18).
A aprovação de Jacinda atingiu 59,5%, um aumento de de 20,8 pontos em comparação à pesquisa anterior. O Partido Trabalhista, ao qual a premiê é filiada, é aprovado por 56,5% – maior índice já registrado por um partido na história. O levantamento foi feito entre os dias 8 e 16 de maio.
Para 92% dos entrevistados, a primeira-ministra agiu da forma correta ao impor isolamento rigoroso – em nível quatro – ao país. O confinamento altamente restritivo durou mais de um mês. No período, a população estava proibida de sair de casa.
No final de abril, o país diminui um nível de seu alerta, mas o governo continuou a impor medidas sociais rígidas a muitos cidadãos e negócios, ajudando a evitar uma disseminação comunitária generalizada do vírus.
No dia 27 de abril, o país deixou de registrar casos de contágios locais e Jacinda comemorou. “Não há transmissão (do vírus) generalizada e não detectada na Nova Zelândia”, declarou. “Vencemos esta batalha”, celebrou a premiê, após cinco semanas de restrições.
Pontos comerciais como shopping centers, cinemas, cafés e academias reabriram na quinta-feira 14. Algumas empresas, os estabelecimentos que entregam comida e as escolas foram autorizadas a reabrir as portas também. O país registrou 1.122 casos do novo coronavírus, com 19 mortes.
A ascensão de Jacinda como premiê mais jovem do país e a terceira mulher a ocupar o cargo levou os neozelandeses a cunharem a expressão “Jacindamania”.