ELEIÇÕES

“Sinto muito pelo que vocês estão prestes a passar”, diz comediante dos EUA sobre eleições brasileiras

Em 2018, John Oliver dedicou seu programa ao pleito eleitoral brasileiro

"Sinto muito pelo que vocês estão prestes a passar", diz comediante dos EUA sobre eleições brasileiras - (Foto: HBO/Divulgação)

O comediante americano, John Oliver de 44 anos afirmou que, se solidariza com o que o Brasil está ‘prestes a passar’ em referência as eleições deste ano. Em 7 de outubro de 2018, primeiro turno das eleições brasileiras, ele dedicou seu programa ao pleito, criticando o então candidato Jair Bolsonaro e também a campanha do PT. Para este ano, o comediante diz que parece muito improvável que não mencione as eleições brasileiras de alguma forma.

“Tudo a respeito disso é extremamente interessante para mim. Não prometo, mas não consigo imaginar um mundo em que não cubramos as eleições brasileiras. E sinto muito pelo que vocês estão prestes a passar”, afirmou.

Oliver inicia à sua nona temporada à frente do “Last week tonight”, na HBO Max, neste domingo (20), nos Estados Unidos. A exibição no Brasil será às terças, a partir do próximo dia 22.

Eleições na França

Neste ano, a França também terá uma eleição presidencial, e Oliver diz que quando pedem para citar esse tema no programa é “porque as coisas não estão indo bem”. Ele completa: “Ninguém fala comigo: ‘Fale sobre as nossas eleições porque temos um bom elenco de candidatos’. Então, sim, vamos tentar encontrar espaço para mostrar a dor dos franceses também”.

Segundo o jornal Estado de Minas, Oliver falou em entrevista sobre seu processo de produção, a dificuldade de trabalhar em meio à pandemia e as “figuras políticas extravagantes” que não faltam, mesmo na ausência de Donald Trump.

“A menos que você seja muito cuidadoso, poderá passar todo o seu tempo dando atenção demasiada a coisas patéticas que estão falando em vez de dar atenção ao que estão fazendo”, disse.

O programa tem duração de meia hora e apresenta histórias sobre o Afeganistão, imigração, desemprego, indústria das armas, entre outros assuntos.