Talibã manifesta preocupação com guerra na Ucrânia
Texto pede que Moscou e Kiev privilegiem o diálogo
O grupo fundamentalista Talibã, que retomou o controle do Afeganistão no ano passado após a retirada das tropas ocidentais, divulgou nota nesta sexta-feira (25) expressando preocupação com a situação na Ucrânia.
Compartilhado por porta-vozes talibãs nas redes sociais, o texto pede que as duas partes do conflito -Moscou e Kiev- privilegiem o diálogo e manifesta preocupação com as vítimas da guerra.
O documento insta ainda os envolvidos a prezarem pela vida de estudantes e migrantes afegãos que vivem na Ucrânia.
Com histórico de violação de direitos humanos, o Talibã tentou maior proximidade com a Rússia quando retomou o poder, em busca de apoio internacional para obter reconhecimento em espaços como as Nações Unidas.
A postura do grupo, que diz, no mesmo texto, assumir “política externa de neutralidade”, diverge da de ditadores como o sírio Bashar Al-Assad, ou a junta militar que controla Mianmar, que manifestaram apoio à invasão autorizada por Vladimir Putin.
Kiev diz ter abatido avião russo; Moscou afirma ter derrubado 3 helicópteros ucranianos
Entre as diversas disputas narrativas em curso na invasão russa da Ucrânia, as baixas de lado a lado seguem em alta. Na manhã desta sexta (25), Kiev disse ter derrubado um avião não identificado russo na região de Tcherkassi.
Já Moscou afirmou ter abatido três helicópteros ucranianos, e acusou Kiev de atirar um míssil contra um navio de carga russo no mar de Azov (porção leste do mar Negro). Leia na íntegra AQUI!
Rússia está disposta a negociar se Ucrânia depuser as armas, afirma ministro
A Rússia aceita negociar com as autoridades ucranianas se o país “depuser as armas”, disse nesta sexta-feira (25) Serguei Lavrov, ministro das Relações Exteriores russo.
“Estamos dispostos a negociar a qualquer momento, desde que as forças armadas ucranianas escutem nosso chamados e deponham as armas”, disse. Leia na íntegra AQUI!
+ Leia mais: Talibã proíbe novelas com atrizes no Afeganistão e obriga jornalistas a usar véu