A morte do líder cubano Fidel Castro ocorrida na madrugada deste sábado (26), aos 90 anos de idade, repercutiu no Brasil. Políticos brasileiros se manifestaram em nota ou pelas redes sociais.
Michel Temer
Em nota à imprensa, o presidente Michel Temer disse que “Fidel Castro foi um líder de convicções. Marcou a segunda metade do século XX com a defesa firme das ideias em que acreditava”.
Renan Calheiros
Em nota oficial, o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), lamentou a morte de Fidel ressaltando que ele marcou a história mundial. “Em nome do Congresso Nacional, lamento a morte de Fidel Castro que, a despeito de suas convicções e ideologias políticas, foi um homem que marcou a história mundial. Em momentos como este, devemos nos lembrar que posições políticas diferentes, desde que respeitados valores democráticos, contribuem para enriquecer nossa história”, diz a nota.
Rodrigo Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também destacou que Fidel foi uma figura marcante do século 20 “e, independentemente de crenças políticas, é preciso reconhecer sua importância para o povo de Cuba”, disse em nota.
Dilma Rousseff
A ex-presidenta Dilma Rousseff lamentou a morte do líder cubano e apresentou suas condolências e solidariedade à família Castro e ao povo cubano. “Fidel foi um dos mais importantes políticos contemporâneos e um visionário que acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa, sem fome nem exploração, numa América Latina unida e forte. Um homem que soube unir ação e pensamento, mobilizando forças populares contra a exploração de seu povo. Foi também um ícone para milhões de jovens em todo o mundo”, diz nota de Dilma.
Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte de Fidel e comparou-a como se tivesse perdido um irmão. Lula diz que Fidel foi uma voz de luta e esperança. “Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania”, diz trecho da nota de Lula. “Sinto sua morte como a perda de um irmão mais velho, de um companheiro insubstituível, do qual jamais me esquecerei. Será eterno seu legado de dignidade e compromisso por um mundo mais justo”, acrescenta a nota do ex-presidente.
Fernando Henrique Cardoso
Ao da morte de Fidel Castro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse em nota que a “luta simbolizada por Fidel dos “pequenos” contra os poderosos teve uma função dinamizadora na vida política no continente. “O governo brasileiro se opôs a todas as medidas de cerceamento econômico da Ilha e, desde o governo Sarney até hoje as relações econômicas e políticas entre o Brasil e Cuba fluíram com normalidade”. Em outro trecho da nota, FHC diz que a morte de Fidel “marca o fim de um ciclo, no qual, há que se dizer que, se Cuba conseguiu ampliar a inclusão social, não teve o mesmo sucesso para assegurar a tolerância política e as liberdades democráticas”. FHC também expressou no documento os votos de que a transição pela qual a Ilha passa “permita que a prosperidade aumente, mas que se preserve, num ambiente de liberdade, o sentimento de igualdade que ampliou acesso à educação e à saúde.
Francisco Dornelles
O vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, se manifestou sobre a morte do líder socialista. Em nota, Dornelles citou a capacidade de liderança de Fidel. “Fidel Castro passa para a história pela sua grande capacidade de liderança, coragem nos processos de tomada de decisão, coerência em suas ideias e seus princípios”, disse Dornelles.
Jair Bolsonaro
Em vídeo, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) comemorou a morte de Fidel e questionou a cremação do corpo do líder cubano. “Cremar porque Raúl [Raúl Castro, presidente cubano e irmão de Fidel] se ele já está ardendo nas profundezas do inferno. Fidel Castro, um grande exterminador de liberdade e promotor da miséria no mundo todo certamente terá […] uma estadia eterna nas profundezas do inferno”, postou Bolsonaro em seu Twitter.