Ação contra prefeita reeleita de Caçu pede cassação e novas eleições

Segundo publicação do Diário de Justiça de Goiás desta quarta-feira (9), a justiça eleitoral analisa processo por crimes eleitorais contra a prefeita reeleita de Caçu, Ana Cláudia Lemos Oliveira (MDB). O advogado da coligação que acionou a justiça, Juliano Ramalheiro Azambuja, disse que a gestora praticou abuso de poder público. A petição pede cassação da administradora e novas eleições.

De acordo com ele, a prefeita fez campanha utilizando órgãos públicos, como escolas e creches. “Por estar no poder, tirou vantagens disso, por meio de propaganda”, declarou. A ação foi protocolada em 30 de novembro e a notificação para que a defesa de Ana Cláudia responda em cinco dias em 7 de dezembro.

Ação

“A representada fez o uso de instalações dos prédios públicos e bens móveis, para os atos de campanha”, reforça o texto do processo. “Verifica-se nas filmagens, interiores de escolas, creche, hospital municipal, inclusive com os servidores efetivos e comissionados que compõe o quadro de funcionários. Da mesma forma, observa-se a apresentação de veículos e maquinários”, complementa a petição.

No documento, também assinado pelos advogados Ítalo Dalmy Moreira, José Emanuel Guimarães de Souza e Samara Rezende de Godoi, os juristas pedem a aplicação de multa e cassação do registro da chapa de Ana Cláudia, “ou eventual diploma, caso já tenha sido diplomada quando do julgamento da presente ação”, além de novas eleições municipais. A juíza do caso é Maria Clara Merheb Gonçalves Andrade.

Defesa

O Mais Goiás entrou em contato com o número de telefone da secretaria de Comunicação informado no site da prefeitura de Caçu, mas a ligação caiu na caixa postal. Um e-mail também foi enviado solicitando um posicionamento, mas até o fechamento da matéria não houve retorno. O espaço permanece aberto.

Atual prefeita de Caçu, Ana venceu o pleito com 44,72% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou Gilmar Guimarães (Cidadania), com 44,3%. Também tiveram votos Gilmar Rita (Patriota), 9,48%; e Clarito (PRTB), 1,49%.