Entrevista

Adib Elias diz que num eventual segundo turno MDB pode apoiar Zé Eliton

Durante entrevista, Adib deixou transparecer na entrevista que o trabalho todo da campanha de Caiado é para ganhar no primeiro turno

Em entrevista ao jornalista Jackson Abrão, do jornal O Popular, o coordenador político da campanha do senador Ronaldo Caiado (DEM), o prefeito Adib Elias (MDB) admitiu que seu partido deverá apoiar o governador Zé Eliton (PSDB) no segundo turno. A entrevista foi transmitida ao vivo pelo jornal O Popular nesta segunda-feira (17).

Adib concordou com o apresentador Jackson Abrão de que a informação já circula nos bastidores e indica que o partido “estaria muito mais próximo do governador do que da candidatura de Ronaldo Caiado”. E detalhou: “Se tivesse um segundo turno, eu entendo que o MDB, a candidatura do Daniel Viela, a liderança do Maguito Vilela, estariam muito mais próxima do governo”, afirmou.

Por causa da duvida de apoios no segundo turno, Adib deixou transparecer na entrevista que o trabalho todo da campanha caiadista é para ganhar no primeiro turno e “evitar aquelas alianças que tem sempre que ser feitas em um segundo turno”. Sobre recente crítica de Maguito Vilela (MDB), que desafiou publicamente Caiado a dizer o que fez por Goiás em 40 anos de vida pública no Congresso e mostrar uma única obra trazida via suas emendas para o estado neste período, Adib desconversou: “Uma coisa é ser executivo, outra é ser legislador. A pessoa só faz obra quando está no Executivo”, afirmou.

Salto alto
Adib Elias entrou em contradição ao dizer que a campanha de Caiado trabalha “arduamente” para ganhar no primeiro turno, “sem saltos altos e vaidade”. Ao mesmo tempo colocou o senador como já vitorioso em 7 de outubro, insinuando inclusive, que os institutos de pesquisa erram nas projeções. “Se as eleições fossem domingo, todos os institutos de pesquisa teriam uma grande decepção, porque eu acho que hoje o Ronaldo tem mais de 50% da aceitação”, afirmou o prefeito de Catalão.

Adib também buscou minimizar o impacto da força da base aliada na reta final da campanha, como fator de reversão do atual cenário da eleição, dizendo que, ao contrário do que aconteceu em todas os outros pleitos, “esta eleição é completamente diferente das últimas”.