Adriana Accorsi confirma diálogo com bloco liderado por Bruno Peixoto
O bloco formado por Bruno Peixoto conta com PSB, Agir, Avante e PRD
A pré-candidata à prefeitura de Goiânia nas eleições em 2024, deputada federal Adriana Accorsi (PT), reforçou em entrevista ao Mais Goiás que segue em sua peregrinação na busca por um vice que a acompanhará na sua chapa. Também destaca diálogo com outros partidos e revela uma “boa conversa” com o bloco de partidos liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Bruno Peixoto (União Brasil).
O bloco formado por Bruno conta com PSB, Agir, Avante e PRD. O primeiro partido, inclusive, é presidido em Goiás por Elias Vaz, um dos braços direitos de Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça, que atua como secretário de Assuntos Legislativos da pasta. Também é a legenda do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. “Já há uma aproximação”, salienta.
Questionada sobre a aproximação, Adriana acenou positivamente.”Claro que há. Ele [Bruno Peixoto] já me recebeu lá na Alego e temos conversado frequentemente. Essa semana eu conversei com o presidente da Câmara [Romário Policarpo, do PRD]. Inclusive, ele vai me receber de novo nos próximos dias para uma visita institucional na Câmara”, salienta. “O PSB, que está nesse bloco, faz parte da coligação nacional do meu partido, né? É o vice do presidente Lula. Temos um diálogo muito próximo”, destaca.
Perfil do vice ideal
Adriana destaca que busca um perfil que agregue. Antes, falava em alguém do setor produtivo. Agora, já não coloca mais essa prerrogativa em questão. “Independente de onde vai vir essa indicação. Se é do setor produtivo ou mesmo de alguma denominação religiosa, queremos alguém que amplie nosso eleitorado. Tenho conversado com todos os segmentos religiosos, porque eu sempre tive muito respeito, embora seja católica praticante. Eu venho da pastoral da Juventude.”
Ela reforça a tese que outros pré-candidatos têm observado: nesta eleição, o vice vai ser muito mais observado pelo eleitor. Daí a necessidade de uma escolha assertiva, não apenas por composição partidária. “Eu penso que hoje em dia não cabe mais o vice decorativo. Ele tem que agregar em conhecimento, experiência e, acima de tudo, some na nossa parceria com toda a sociedade. Vai ser um interlocutor para muitos assuntos importantes”, destaca.