COLUNA DO JOÃO BOSCO BITTENCOURT

Adriana Accorsi diz que evita discussões ideológicas que não contribuem para prestar serviço à população

“Sempre trabalhei dessa forma”, diz ela

Concentrada na pré-campanha para a prefeitura de Goiânia, Adriana Accorsi sempre responde a quem quer saber sobre polarização na eleição municipal que, quem acompanha a carreira política dela, sabe que ela preza pela democracia e pelo diálogo. 

“Eu evito me perder em discussões ideológicas que não contribuem para realmente prestar serviço à população”, diz Adriana Accorsi.

“Sempre trabalhei dessa forma, como deputada estadual e agora como deputada federal. É assim que pretendo agir como primeira prefeita da história de Goiânia”, completa.

Para enfrentar os inúmeros desafios administrativos  da capital, ela acredita ter muitas características positivas como experiência política acumulada desde o início da atuação na Pastoral da Juventude e no movimento estudantil, passando pelos três mandatos seguidos, e por uma vasta trajetória profissional e de gestão como delegada de polícia, que tanto sabe de segurança pública. 

Formada em Direito pela UFG, Accorsi realizou o sonho de infância de ser delegada de polícia. Com quase 25 anos de experiência na área, foi Delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente, por 10 anos, Superintendente de Direitos Humanos da Secretaria da Segurança Pública de Goiás e a primeira e única mulher a assumir como Delegada Geral da Polícia Civil do Estado.

“Depois fui Secretária de Defesa Social de Goiânia, onde chefiei a nossa Guarda Civil Metropolitana e a Defesa Civil, que é responsável pela questão das áreas de risco, por isso conheço muito este tema”, explica.

Ela também presidiu o Conselho de Combate às Drogas de Goiânia e diz que, se eleita prefeita, vai fazer um grande trabalho nessa área. “Para que nossos jovens não se envolvam com atos ilícitos”.

Para Accorsi, Goiânia está mal cuidada, maltratada, passando por grandes e graves problemas. Ela acompanha angustiada a inação do atual prefeito que deixa de buscar parcerias com o governo federal. “De um PAC que poderia habilitar 26 obras para Goiânia, a prefeitura habilitou apenas uma obra de escola de tempo integral, num município que tem déficit de 10 mil vagas para a educação infantil”, observa.